Por AE
Hyères – Bicampeões mundiais, Robert Scheidt e Bruno Prada estrearam neste sábado com um sétimo lugar na primeira regata do Mundial de Star, em Hyères, na França. Os brasileiros acabaram prejudicados pelo vento fraco e rondado, o que nivela por baixo a competição. As 69 duplas inscritas ficaram aguardando, já na água, durante mais de três horas, até que o vento se firmasse. Neste período, quatro largadas tiveram que ser anuladas por conta da mudança repentina dos ventos.
“Optamos pelo lado direito da raia no primeiro contravento, o que acabou sendo um erro tático, já que o vento entrou pela esquerda. Montamos a primeira boia em 25º e fizemos uma regata de recuperação. Apesar do resultado, estamos felizes por ter demonstrado poder de reação”, disse Bruno Prada.
A meta da dupla brasileira é ter regularidade nas primeiras regatas para crescer na reta final. “O importante é acabar as três primeiras regatas entre os dez primeiros para poder ser um pouco mais agressivo na segunda metade da competição”, explicou Bruno. O Mundial tem programadas seis regatas e por enquanto é liderado pelos franceses Xavier Rohart e Pierre Alexis Ponsot.
“Estamos muito animados com a disputa pelo titulo mundial. Está duríssima, mas temos as nossas chances. Será fundamental a consistência, pois são somente seis regatas disputadas”, acrescentou Scheidt.
LASER – A classe Laser, que já foi dominada por Scheidt, também está realizando seu Mundial, em Boltenhagen, na Alemanha. Neste sábado, Bruno Fontes conseguiu um quarto e um 14.º lugares em sua flotilha (são três no total), num dia praticamente sem ventos.
“Foi merreca total. Muito difícil de conseguir resultados, mas busquei ficar entre os primeiros num dia tão imprevisível. O importante é que consegui fazer uma boa média. Poderia ter ido até melhor, mas a raia está muito inconstante”, explica Bruno Fontes, o 13.º na classificação geral após quatro regatas.