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São Paulo joga um tempo só e derrota o Paulista com três do expulso Willian

Por Da Redação
16 fev 2012, 20h24

O São Paulo decidiu não criar problemas para si mesmo e derrotou o Paulista de Jundiaí por 3 a 1 nesta quinta-feira. Apesar do baixo público presente no estádio do Morumbi, o técnico Emerson Leão pôde ver Lucas e Jadson, seus principais jogadores, brilharem absolutos com ousadia e tabelas envolventes. Além disso, o atacante Willian José, novo ‘xodó’ da torcida, marcou nas três vezes e conseguiu ser expulso no último minuto. Todo o bom futebol, entretanto, só deu as caras no primeiro tempo da partida.

No retorno ao Morumbi, o técnico Sérgio Baresi, antigo comandante das categorias de base do São Paulo, viu um Paulista omisso e pressionado em todo o primeiro tempo, mas acabou se frustrando na segunda etapa, quando o time partiu para cima, mas teve Renan Marques desperdiçando pênalti e o restante dos atacantes perdendo boas chances de diminuir a vantagem dos donos da casa em jogadas criadas principalmente pelo lado esquerdo do ataque com Reinaldo para cima de Rodrigo Caio.

Com três de Willian José, o São Paulo retornou à liderança provisória do Campeonato Paulista, posição que já pode ser perdida no complemento da oitava rodada, para Guarani, Corinthians ou Palmeiras. Os próximos compromissos de São Paulo e Paulista de Jundiaí serão, respectivamente, diante de Bragantino e Botafogo-SP.

Cortez, Lucas e Willian são as principais armas do Tricolor – A natural aposta do técnico Emerson Leão em jogadas ofensivas pelo lado esquerdo foi levada às últimas conseqüências nos primeiros minutos de bola rolando. O jogador mais acionado do Tricolor era Cortez, que conseguiu um pênalti logo aos 30 segundos de jogo. Após cobrança de Jadson, Paulo Miranda cabeceou por cima do gol, sem perigo para o goleiro Vagner.

Em resposta, logo na sequência do lance, Reinaldo roubou a bola de Rodrigo Caio no campo de ataque do Paulista e serviu Renan Marques, dentro da área. O atacante tentou emendar de bicicleta, mas acabou caído no gramado sem nada a marcar.

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A forte pressão são-paulina começou logo aos sete minutos, quando Fabryzzio perdeu a bola na intermediária e Cícero aproveitou para lançar Willian José em velocidade. O camisa 18 bateu forte, mas Vagner espalmou para escanteio. No minuto seguinte foi a vez de Lucas roubar a bola para servir Willian, que fintou a defesa do Paulista e bateu para fora.

O time de Jundiaí bem que tentou reagir incentivado pelo técnico Sérgio Baresi, mas esbarrou na trave aos 10 minutos, quando Wellington bateu de fora da área e acertou a trave do goleiro Dênis. Logo na saída de bola do goleiro são-paulino,em jogada rápida, Lucas foi servido, fintou dois adversários e serviu Willian José no meio da área. O zagueiro Junior Alves tentou se antecipar, mas bateu o braço na bola e viu o árbitro Flavio Rodrigues de Souza marcar o pênalti e dar amarelo.

Na batida, Willian José abriu o placar para o Tricolor com um chute forte e rasteiro. A ampliação da vantagem não tardaria a acontecer, tamanha a ofensividade do time na partida. Aos 18, cinco minutos após o primeiro gol, em mais uma jogada de velocidade, Cícero enfiou a bola em profundidade para Denílson, que só escorou de cabeça para o lado. Ali estava o inspirado camisa 18 para ampliar a vantagem.

Mesmo com os 2 a 0 no placar, o São Paulo manteve a postura ofensiva e procurou o gol. Aos 27, por exemplo, Jadson tentou após bate-rebate na entrada da área, mas não marcou. Cinco minutos mais tarde, um lance bizarro ocorreu na partida. O camisa 10 inteligentemente prendeu a bola na área, esperando a movimentação de Willian. Quando conseguiu clarear o lance, Jadson tocou, mas não contava que o atacante fosse estar caído no gramado reclamando de pênalti inexistente.

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Ainda no primeiro tempo, o arrasador São Paulo teve outras três oportunidades reais e valiosas para ampliar. Aos 41, Lucas driblou metade da defesa do Paulista, mas não acertou o alvo. No minuto seguinte, foi Casemiro quem chutou para fora e, no último lance do primeiro tempo, começou a jogada em que Jadson levantou a bola para Willian José, outro a desperdiçar chance.

Paulista faz por merecer, diminui, mas não vira – As alterações de Baresi deram resultado imediato no Paulista, pois Barboza criou uma jogada logo no primeiro minuto da segunda etapa e serviu Rychely. O ex-santista foi derrubado pelo improvisado Rodrigo Caio dentro da área e o árbitro não duvidou em marcar. Na batida, para sorte do Tricolor, Renan Marques acertou a trave de Dênis.

Os visitantes voltaram a pressionar com Reinaldo pela esquerda, sempre em cima de Rodrigo Caio. Aos sete, o lateral esquerdo arriscou de fora da área na trave do goleiro Dênis. A bola acabou voltando nas costas do camisa 22 e outra vez ficou só na trave. Cinco minutos depois, o 6 do Paulista repetiu a dose para cima do volante improvisado, mas bateu para fora.

Sem Cícero, que foi substituído por Maicon para reforçar a marcação do lado direito, e Paulo Miranda, que levou o segundo amarelo e foi expulso por segurar o atacante do Paulista e paralisar o contra-ataque, o São Paulo se limitou a marcar no campo de defesa e não criou mais oportunidades reais.

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O panorama era adverso, mas é neste momento em que o craque aparece. Lucas desceu com forte marcação pela esquerda do ataque e cruzou na medida para o inspiradíssimo Willian José definir. O apito final, porém, ainda não havia sido trilado. Com uma bela jogada pelo meio da área, Reinaldo bateu forte e diminuiu a contagem, aos 37, gol que apenas aumentou a tensão, mas não mudou a história. Ainda restava tempo para, aos 46, o nome do jogo Willian ser ‘juvenil’, dar uma entrada sem propósito no meio-campo e acabar expulso.

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