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Santos trava duelo com Barça para renovar história em terra de museu

Por Da Redação
18 dez 2011, 00h02

O museu de arte de Yokohama pode ter que reservar uma sala para no futuro mostrar como terá sido o duelo deste domingo entre Santos e Barcelona, na final do Mundial de Clubes. Há tempos a batalha entre os campeões sul-americano e europeu não era tão esperada como tem sido a deste ano – marcada para as 8h30 (19h30, no horario local) -, em função do futebol plástico das duas equipes, lideradas respectivamente por Neymar e Messi.

Se o time espanhol desponta há alguns anos como o melhor do mundo, a formação brasileira surge como principal candidata na atualidade a pará-lo e consequentemente ficar marcada na história em Yokohama, cidade que possui expressivo número de museus – além do de arte, tem museus marítimos, automobilísticos, de jornais, bonecos, tênis, literatura e outras galerias de diversos temas para distrair seus mais de 3 milhões e meio de habitantes.

Milhares deles poderão ao vivo ver parte da história do futebol neste domingo, no Estádio Internacional da cidade. ‘Estamos esperando há muito tempo por esse jogo. Nao é todo dia que se consegue chegar a uma final de Mundial. Esse jogo vai passar por muito tempo na memória de todos’, avalia o zagueiro e capitão santista Edu Dracena, acompanhado por Neymar: ‘Com certeza será histórico’, preve a estrela.

A chance não é das maiores na opinião dos próprios santistas, que desde a classificação através da conquista da Copa Libertadores colocam o adversário como favorito para vencer o torneio no Japão. De qualquer maneira, o clube tem a possibilidade de marcar definitivamente a renovação de seu futebol. O preto e branco da Vila Belmiro, internacionalmente conhecido por grandes conquistas do passado (como o bicampeonato mundial de 1962/63 da era Pelé), pode se sobrepor agora ao azul-grená da sensação Barcelona.’Se alguem falar que o Barcelona não é o favorito é complicado. Nesse ponto, a gente não pode mudar a realidade. O que acontece é que nós temos um sonho também de ganhar esse jogo. É um jogo só. Estamos falando do melhor time do mundo, pelo futebol que joga, pela estrutura que tem, pelo pode econômico fortíssimo. Não podemos negar. Mas talvez possamos surpreender’, reconheceu o técnico Muricy Ramalho, que mais uma vez fez mistério na escalação titular de sua equipe.

Sem ter realizado treinamentos coletivos à frente da imprensa, o time brasileiro pode apresentar novidades em relação à formação que derrotou o Kashiwa Reysol na semifinal. O treinador não gostou da atuação do zagueiro Durval na lateral esquerda e estuda o retorno de Léo à posição. O ala de ofício, porém, ainda não está 100% fisicamente depois da lesão sofrida no joelho.

‘Se o Muricy quiser me tirar do time ou outro jogador, ele tem todo o direito’, disse o defensor, que não é o único com posição ameaçada. O meia Elano foi substituído na partida passada para a entrada do atacante Alan Kardec, que dá mais sustentação à marcacão. A indefinição, porém, será desfeita pelo comandante somente no momento da divulgação da escalação, poucas horas antes do jogo.Pelo lado catalão, o tecnico Josep Guardiola tem no passado como jogador a explicação para rejeitar qualquer favoritismo diante de brasileiros, ainda que o Barcelona mostre hoje uma maneira moderna e inigualável de atuar. ‘Nós simplesmente gostamos de vencer e fazer nosso trabalho. Não quer dizer que vamos. Também diziam que nós éramos favoritos em 1992 e passamos dificuldades, perdemos. O brasileiro tem qualidades que não temos, mas também tem falhas que não temos’, disse o comandante catalão, que certamente promoverá mudancas no time.

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Na estreia, ele sacou seis jogadores considerados titulares e ainda perdeu o atacante David Villa, que fraturou a tíbia e ficará alguns meses em recuperação. Os possíveis retornos são o lateral direito Daniel Alves, o zagueiro Piqué, os meio-campistas Xavi, Busquets e Fábregas e o atacante Alexis Sánchez.

FICHA TÉCNICA

SANTOS X BARCELONA-ESP

Local: Estádio Internacional de Yokohama (Japão)

Data: 18 de dezembro de 2011 (domingo)

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Horário: 8h30 (de Brasília)

Árbitro: Ravshan Irmatov (Uzbequistão)

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval (Léo); Henrique, Arouca, Elano (Alan Kardec) e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Borges

Técnico: Muricy Ramalho

BARCELONA: Valdés; Daniel Alves, Puyol, Piqué e Abidal; Busquets, Xavi, Iniesta e Fábregas; Messi e Pedro (Sánchez)

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Técnico: Josep Guardiola

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