O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, costumava ser o dirigente que mais fazia reclamações públicas contra a arbitragem nesta temporada. No entanto, ao acreditar que a postura anterior não funcionou, o ex-volante decidiu mudar sua estratégia e planeja tomar agora as providências de forma interna, sem propagá-las.
‘Os movimentos que faremos serão mais internos. Não vamos ficar noticiando, porque não sei se algumas coisas ajudam ou atrapalham. Não sei se tem alguma coisa, tomara que não, mas vamos trabalhar com mais calma e prudência. Esta é a minha posição, não do clube. Não sei se o Palmeiras está se tornando um time antipático para os órgãos’, afirmou o dirigente, em entrevista por telefone à GE.Net.
Na derrota por 2 a 1 para o Sport, na noite de quarta-feira, o zagueiro Henrique foi o mais contundente nas críticas ao árbitro Leandro Vuaden, que anulou um gol do argentino Hernán Barcos nos minutos finais. César Sampaio cita os recentes lances duvidosos contra o Palmeiras, mas não fala se vai fazer novo protesto formal.
‘Foi um lance duvidoso. Na minha opinião, o gol foi legal. Não vi todas as imagens também, porque chegamos (a São Paulo) de madrugada e temos de rever com mais calma. Mas, no Paulista, o gol do Henrique legítimo foi anulado contra o Comercial e tivemos de decidir contra o Guarani fora. Contra o Grêmio, tivemos um pênalti claro que não foi dado, mesmo merecendo perder. Diante do Atlético-PR, foram dois pênaltis não marcados e um gol impedido’, comentou.
Apesar de discordar dos critérios dos árbitros, o gerente de futebol não acredita em má fé. ‘Sempre fui equilibrado e não acho que o Palmeiras esteja sendo roubado, quero crer que são erros. Por infelicidade nossa, houve uma sequência de erros’, concluiu.
O próximo jogo do Palmeiras no Campeonato Brasileiro será no sábado, às 21 horas (de Brasília), diante do Atlético-MG, no Pacaembu. Em três rodadas, o clube conseguiu apenas um ponto.