O Brasil disputa os Jogos Pan-americanos de Guadalajara com um elenco alternativo e sem Bernardinho no vôlei masculino. Substituto do treinador do time principal no México, o auxiliar Rubinho prevê uma partida aberta na briga pelo ouro contra Cuba, neste sábado, e valoriza a experiência dos atletas mais jovens ao longo do campeonato.
‘Na semifinal, a responsabilidade era muito mais nossa do que da Argentina. Por sermos um time mais experiente. É diferente e a gente sempre sente esse tipo de situação no circuito internacional’, declarou Rubinho após a vitória por 3 sets a 1 contra os rivais.
Diante do Brasil, os Argentinos costumam entrar como franco atiradores, lembrou o comandante. ‘Nos jogos que são medianos, por exemplo, sabemos que nós temos que vencer, enquanto o adversário pode fazer o que quiser: se vencer é histórico e, se perder, é normal. Um jogo de final é mais aberto’, projetou.
Nos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, o levantador Bruninho e o experiente Gustavo, o único do elenco nascido na década de 1970, comandam o grupo formado por jogadores com pouca experiência na Seleção Brasileira. Após garantir vaga na final, Rubinho valorizou a chance dos atletas menos rodados.’Isso é um trabalho que vai render frutos no futuro. Eles só têm uma experiência como essa, por exemplo, de sair de uma situação adversa, vivenciado. Treinar com a Seleção é interessante, mas dentro de quadra eles deixam de ser coadjuvantes para serem protagonistas, o que é muito importante’, afirmou.
Otimista, o treinador espera que a experiência adquirida pelos atletas no México se reflita na equipe principal. ‘O mais importante é ter o máximo de jogadores no contexto internacional. Quanto mais jogadores nesse contexto, mais preparados eles estarão para assumir o protagonismo no futuro’, afirmou.