A partida contra o Botafogo tinha um significado especial para o Grêmio. Era a chance de se recuperar da goleada sofrida para o Vasco e mostrar que os 4 a 0 foram um ponto fora do padrão do time. A atuação melhorou, mas a derrota por 1 a 0 não foi evitada.
Os gremistas tiveram o domínio do jogo, mas pararam diante da marcação do adversário e do goleiro Jéfferson. ‘Jogamos uma partida, por incrível que pareça, muito boa, com volume alto e várias conclusões. O adversário se defendeu. Empurramos o Botafogo para atrás. Na única escapada que tiveram, eles foram felizes. Méritos para o Botafogo’, reclamou o técnico Celso Roth.
Desde que assumiu, o treinador estava incólume dentro do Olímpico. Agora, em cinco jogos dentro de casa, Roth computa quatro vitórias e uma derrota.
O sentimento de frustração permeou todos os cantos do estádio e todas as respostas do comandante gremista. Para Roth, o emocionou influiu na hora de concluir a gol. ‘Faltou um pouquinho mais. No segundo tempo embolamos muito. Depois do gol ficamos sem jogadas. Fomos muito por dentro, o time não foi efetivo no ataque. Essas coisas acontecem. A ansiedade estava bem à flor da pele. Esse tipo de coisa nós temos que amadurecer e melhorar’.
Dois pequenos puxões de orelha foram dados pelo treinador. O primeiro foi no goleiro Victor. Nos minutos finais da partida, ele foi para área tentar marcar em lance de escanteio. ‘Não autorizei. Ele foi por conta própria’, revelou o técnico.
Apesar da crítica, a atitude de seu camisa 1 foi compreendida por Roth. Na sua visão, um jogador dessa posição, que trabalhou pouco durante os 90 minutos, se sente um pouco impotente e tenta ajudar da maneira que pode.
O outro foi em André Lima. O atacante André Lima levou mais cartão amarelo por reclamação. Na opinião do treinador, o centroavante promove muitos conflitos com a arbitragem durante as partidas.