(Atualiza com incidentes em estádio onde Ronaldinho Gaúcho treinou).
La Paz, 17 jan (EFE).- A chegada do Flamengo à Bolívia, onde a equipe do Rio de Janeiro enfrentará o Real Potosí no próximo dia 25, no primeiro jogo pela fase preliminar da Taça Libertadores, provocou uma grande agitação nos torcedores locais, principalmente pela presença de Ronaldinho Gaúcho na delegação.
Nos aeroportos das cidades de Santa Cruz de la Sierra, onde a delegação do Fla passou a última noite, e Sucre, onde permanecerá nos próximos dias, centenas de torcedores e dezenas de jornalistas tentaram sem sucesso se aproximar do astro, que esteve todo o tempo rodeado por três guarda-costas, não falou com a imprensa nem atendeu aos pedidos para tirar fotos.
Os fãs contaram aos meios de comunicação a frustração de passar várias horas na entrada do hotel onde o Flamengo ficará hospedado, sem obterem ao menos uma saudação de Ronaldinho ou de qualquer outro integrante da delegação.
O grupo do Rubro-Negro chegou sob escolta policial a Sucre, situada a 2.790 metros acima do nível do mar e próxima de Potosí, escolhida pelo técnico Vanderlei Luxemburgo para um trabalho de aclimatação antes da estreia no torneio continental, que acontecerá em uma cidade com mais de 4 mil metros de altitude.
O Flamengo realizará os treinamentos no Estádio Olímpico Patria, alguns abertos para o público e para a imprensa e outros fechados, segundo os administradores do local.
No primeiro treino da equipe, os fãs de Ronaldinho provocaram incidentes às portas do estádio em sua tentativa de forçar a entrada para ver ao astro, o que fez a Polícia usar gás lacrimogêneo para evitar mais problemas, informaram canais de televisão.
A pressão dos torcedores, muitos deles vestidos de rubro-negro, fez com que Ronaldinho recebesse um grupo deles. O craque recebeu de presente um poncho indígena típico da região, ao que agradeceu entre sorrisos.
O Flamengo jogará na sexta-feira um amistoso contra o Universitário de Sucre, cidade onde há uma equipe, atualmente na segunda divisão, com o mesmo nome do escrete carioca. EFE