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Roger não lamenta passagem por rival e busca 1 vitória em dérbis

Por Da Redação
23 mar 2012, 20h00

O atacante Roger gosta de usar uma metáfora para falar sobre a carreira dos jogadores. Para ele, o futebol é uma roda-gigante na qual um dia se está no topo, e no outro se está lá embaixo. Seguindo essa lógica, os torcedores da Ponte Preta, clube em que foi revelado e apareceu para o futebol nacional, se revoltaram com o jogador quando ele acertou contrato com o rival Guarani em 2010. Dois anos após aquela passagem, o centroavante regressou ao Moisés Lucarelli sob olhares desconfiados dos ponte-pretanos, mas não lamentou a passagem pelo Brinco de Ouro.

Atacante tem carinho especial por Vadão, hoje técnico do Guarani

‘Não me arrependo de ter jogado em nenhum clube. Tive prazer em defender o São Paulo, o Palmeiras, o Sport e todos os times em que joguei, e não foi diferente quando joguei lá (no Guarani). Nunca escondi que torcia para a Ponte Preta quando cheguei no Guarani, e todos me acolheram porque viram que eu respeitava aquela camisa, tanto é que marquei muitos gols com ela. Mas é claro que jogar na Ponte é diferente. Aqui jogo com amor, carinho e prazer.’, declarou o atacante em entrevista exclusiva para a GE.Net.

Roger fez a sua estreia na equipe profissional da Ponte Preta em um jogo contra o Guarani, em 2003. Na ocasião, ele entrou no lugar do volante Romeu para dar mais ofensividade ao time, que na época era dirigido por Abel Braga, mas não conseguiu evitar a derrota por 2 a 0. Desde então, ele participou de mais dois dérbis, novamente como reserva, mas nunca venceu: houve empates por 0 a 0, em 2004, e por 2 a 2, em 2005.

Para minimizar esses números, Roger lembra que fazia parte do grupo da Ponte Preta em jogos importantes, como naquele em que o argentino Dario Gigena marcou três gols no Campeonato Brasileiro de 2003, mas acabou permanecendo no banco de reservas nessas ocasiões. Dessa forma, ele garante que não fica preocupado por ainda não ter obtido um triunfo no dérbi.

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‘Sinceramente, eu não penso nesse retrospecto. Já ganhei e fiz gols contra tantos times, e contra outros não tive a mesma sorte. Acho isso normal, e encaro com naturalidade. Sei o que posso render e não fico criando uma expectativa diferente para esse jogo. Não vejo grandes diferenças entre as equipes e espero uma partida muito disputada, com a Ponte saindo vencedora’, afirmou o atacante.A rejeição de parte da torcida da Ponte Preta ao retorno de Roger poderia ter sido ainda maior caso ele tivesse enfrentado a equipe atuando pelo Guarani. No entanto, isso acabou não acontecendo em 2010, ano em que as duas equipes disputaram divisões diferentes tanto no Campeonato Paulista quanto no Campeonato Brasileiro.

‘Só por eu ter jogado no Guarani já tive uma grande oposição à minha volta nesse ano, então eu acho que isso poderia ser pior se eu tivesse jogado um dérbi por eles, ainda mais se tivesse marcado um gol’, admitiu o atleta.

Mesmo sabendo que um bom desempenho no jogo deste sábado, no Estádio Moisés Lucarelli, poderá afastar de vez a desconfiança dos torcedores, ainda mais por se tratar de um confronto histórico (aniversário de cem anos do primeiro dérbi), Roger minimizou a expectativa em torno deste clássico.

‘É claro que o dérbi é um jogo especial, mas eu encaro ele com tranquilidade. Cem anos é uma marca importante, mas ano que vem todos vão estar falando dos 101 anos do clássico, e assim por diante. Vou lutar para fazer a minha parte e sei que quem se destacar no jogo vai ficar na história. Eu me cobro e sei que tenho que fazer algo a mais’, afirmou o atacante..

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ROGER DEMONSTRA GRATIDÃO POR VADÃO, HOJE TÉCNICO DO GUARANI

O técnico Oswaldo Alvarez, que hoje trabalha no Guarani, tem papel fundamental na carreira do atacante Roger. Em 2003, Vadão foi responsável por promover o atacante ao elenco principal da Ponte Preta. Dois anos depois, o comandante retornou ao Moisés Lucarelli e foi o primeiro a colocá-lo regularmente no time titular.

‘Tenho muito respeito pelo Vadão e por toda a sua comissão técnica. Eu já tinha feito alguns jogos com o Abel (Braga) e com o Estevam (Soares), mas foi com o Vadão que tive uma sequência de jogos e a chance de ser titular’, lembra Roger, que poderia ter voltado a trabalhar com o treinador nesse ano.

‘O Roger é um jogador que subiu comigo para o profissional da Ponte Preta e é um atleta muito competente. Nós tentamos trazê-lo no começo do ano, mas não tivemos sucesso. No sábado será uma partida normal para os dois. Lógico que temos um respeito mútuo, mas a mesma vontade que ele tem de vencer, nós aqui no Guarani também temos’, declarou Vadão.

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* ‘especial para a GE.Net’

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