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Rio-2016: seleção decepciona e só empata em Brasília

Com ataque apagado, equipe ficou no 0 a 0 diante da África do Sul na estreia e deixou o Mané Garrincha sob vaias

Por Luiz Felipe Castro, de Brasília
Atualizado em 4 ago 2016, 20h42 - Publicado em 4 ago 2016, 18h05

A caminhada da seleção brasileira rumo ao inédito ouro olímpico no futebol não começou da melhor maneira. O empate por 0 a 0 diante da surpreendentemente boa equipe da África do Sul frustrou os cerca de 60.000 torcedores que lotaram o Mané Garrincha, em Brasília. O Brasil até criou boas chances e chegou a jogar mais de meia hora com um jogador a mais, mas demonstrou pouco entrosamento e ansiedade nas finalizações. O capitão Neymar não brilhou, assim como os colegas Gabriel Jesus e Gabriel Barbosa, mas está claro que o trio ofensivo ainda pode funcionar. O resultado e o desempenho foram decepcionantes, mas não desastrosos: o time ainda enfrentará o Iraque, no dia 7, e a Dinamarca, no dia 10, na primeira fase. Mais cedo, os adversários também empataram sem gols em Brasília.

Como prometido, o técnico Rogério Micale escalou uma equipe bastante ofensiva – mas ainda desorganizada. Último a se apresentar ao grupo, Renato Augusto não se encaixou na função de segundo volante e deixou o campo bastante vaiado na segunda etapa. Gabriel Jesus também participou pouco na função de centroavante e ainda perdeu o gol mais feito do jogo, na segunda etapa, após bom passe de Luan (que entrou bem e reforçou a hipótese de o treinador jogar com quatro atacantes no futuro). 

O santista Gabigol foi o mais incisivo do ataque na primeira etapa e chegou a levantar a torcida com dribles que honraram o ex-craque que batiza o estádio. Neymar e Felipe Anderson também levaram perigo em chutes de fora da área, mas o goleiro Itumeleng Khune estava inspirado. 

Thiago Maia, o único volante de marcação, fez boa partida, mas, com pouca ajuda de Renato Augusto e Felipe Anderson, e com Zeca apoiando muito pela direita, teve dificuldades. O bom time africano teve boas chances, sobretudo com seu camisa 10, Kegan Dolly, que demonstrou habilidade e chutou raspando a trave do estreante goleiro Weverton.

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Na segunda etapa, o Brasil continuou tentando, quase sempre com arrancadas de Neymar, que seguiu preso na marcação e impreciso nas finalizações. O time sul-africano quase marcou em contra-ataque, mas se complicou na partida aos 14 minutos, quando o zagueiro Mothobi Mvala deu uma entrada dura em Zeca, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso de forma infantil. Imediatamente, o técnico Rogério Micale colocou mais um atacante: Luan, do Grêmio, na vaga de Felipe Anderson. O time melhorou e criou ao menos cinco boas chances, mas Khune seguiu intransponível. A torcida até tentou ajudar, empolgou-se com os dribles e incentivou o time, mas não segurou as vaias depois do apito final.

 

 

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