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Rio-2016: COI mantém punição à Rússia, mas abre brecha para atletas ‘limpos’

Definição desta terça é considerada severa, mas atende a um apelo do governo de Vladimir Putin, que sinalizou um possível boicote russo aos Jogos do Rio

Por Da Redação
21 jun 2016, 10h59

O Comitê Olímpico Internacional (COI) referendou nesta terça-feira a decisão de excluir a equipe de atletismo da Rússia dos Jogos do Rio de Janeiro, apoiando o que havia sido anunciado pela Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês), na última sexta-feira. O COI, no entanto, abriu uma brecha para a participação de seus competidores que não tiverem sido flagrados em exames antidoping.

Após reunião em sua sede, em Lausanne, na Suíça, o COI anunciou nesta terça-feira que “atletas limpos” poderão competir sob a bandeira russa – antes, havia sido cogitada a possibilidade de os atletas disputarem sob a bandeira olímpica, assim como farão atletas refugiados. Principal nome do atletismo russo, a bicampeã olímpica do salto com vara, Yelena Isinbayeva, que não foi flagrada em nenhum teste, já havia se recusado a competir pelo COI.

A entidade exigirá dos atletas que se considerarem inocentes que passem por testes fora do país. A recomendação não vale apenas para o atletismo, mas para todas as modalidades esportivas, tanto da Rússia quanto do Quênia, outro país envolvido em escândalos de doping.

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A definição desta terça é considerada severa, mas atende a um apelo do governo de Vladimir Putin, pois barra a decisão de impedir que atletas possam competir sob a bandeira da Rússia. O Kremlin havia alertado, momentos antes do anúncio, que poderia tomar uma decisão “sem precedentes”, abrindo temores de um boicote russo à Rio-2016.

“A conclusão é de que as alegações contra a Rússia colocam sérias duvidas sobre a presunção de inocência para atletas. Portanto, cada atleta que venha desse país terá de passar por exames independentes e fora de locais onde seus laboratórios tenham sido afetados”, disse Thomas Bach, presidente do COI. “Temos de fortalecer o combate.”

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Putin defendia que uma “solução” teria de ser encontrada, recusando a ideia de que os atletas “limpos” pudessem competir sob um bandeira neutra ou do COI. Assim, numa reunião nesta terça-feira, o COI optou por manter a suspensão, mas atendeu a algumas das exigências dos russos.

(com Estadão Conteúdo)

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