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Ricardo Teixeira sobre SP: ‘Não se falou em estádio’

Mas presidente da CBF deu pistas sobre o que pode acontecer na escolha

Por Da Redação
21 jul 2010, 13h33

Uma reunião de quase duas horas e um comunicado em conjunto de menos de cinco minutos – coincidência ou não, feito logo depois do início do Globo Esporte, noticiário esportivo da TV Globo. No fim, nenhuma decisão: ainda não se sabe como São Paulo participará da Copa do Mundo de 2014. “Não se falou em estádio, em nada especificamente”, despistou o presidente da CBF e do comitê organizador local, Ricardo Teixeira, depois do encontro, no início da tarde desta quarta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista. Sem avanços em seus projetos, os envolvidos se limitaram a trocar promessas e compromissos.

Apesar do esforço para não revelar detalhes do que foi negociado, Teixeira deixou algumas pistas nas entrelinhas. “Conversamos apenas sobre o esforço em trazer para São Paulo a abertura da Copa de 2014. É desejo da CBF e do Comitê Organizador Local que isso aconteça”, afirmou. Para realizar a abertura, São Paulo precisa ter um estádio com capacidade para pelo menos 65.000 pessoas, exigência da Fifa. Isso tiraria do páreo duas das quatro principais opções: a Arena Palestra Itália e o Piritubão, pelo menos em seu projeto original – os dois estádios têm a previsão de capacidade de 45.000 torcedores. Para fazer a abertura, o novo estádio de Pirituba teria de ganhar novo projeto.

Se depender da indicação feita por Teixeira, o Pacaembu também perde força, pois a ampliação do estádio, tombado pelo patrimônio histórico, seria complicadíssima – encravado num vale e cercado de residências, dificilmente seria adaptado para conseguir receber as 65.000 pessoas que a Fifa quer na partida inaugural do Mundial. O Morumbi, então, teria saído em vantagem nesta quarta? Não necessariamente. Teixeira está convencido de que será capaz de encontrar uma alternativa ao estádio do São Paulo, cujo uso na Copa o desagrada. Isso inclui até mesmo uma tentativa de dobrar a Fifa e convencê-la a abrir mão da exigência dos 65.000 lugares.

Estiveram na reunião o prefeito de são Paulo, Gilberto Kassab, e o governador Alberto Goldman, o primeiro a falar no comunicado relâmpago. “O estádio será decidido nas próximas semanas”, disse Goldman, sem estipular um prazo específico. O prefeito Kassab reforçou que não haverá dinheiro público na eventual construção de um novo estádio. Teixeira deixou a sala rapidamente, enquanto Goldman ainda falava sobre os “esforços” para trazer a Copa a São Paulo. De acordo com a coluna Radar de VEJA.com, o presidente da CBF está cauteloso com o quadro em São Paulo por razões político-eleitorais.

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