Após desavença que custou até a utilização do Morumbi na Copa do Mundo de 2014, o São Paulo não demonstra nenhuma esperança de reatar suas relações com a CBF. Ao ouvir rumores de que é possível o estádio ser aproveitado na Copa das Confederações de 2013, dirigentes do clube lembram que há um inimigo à frente da organização do torneio.
‘Enquanto o Ricardo Teixeira for presidente da CBF, não teremos nem casados contra solteiros no Morumbi’, falou o vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes à TV Gazeta.
O principal desafeto do mandatário da entidade que comanda o futebol brasileiro é Juvenal Juvêncio. E Ricardo Teixeira é somente mais um dos que mantém um relacionamento bastante afastado do presidente do Tricolor.O são-paulino é opositor político também dos dirigentes da Federação Paulista de Futebol – em especial o presidente Marco Polo Del Nero – e de Andrés Sanchez, que liderou um movimento contra o Clube dos 13 e acaba de deixar a presidência do Corinthians para ser diretor de seleções da CBF.
Afastamentos que, publicamente, não incomodam. ‘Há um ditado que diz ‘ninguém atira pedra em laranjeira que não dá fruto’. Sem dúvida os períodos muito longos de sucesso que o São Paulo teve em uma atividade de muita emoção e paixão revela insatisfação em alguns’, comentou Jesus Lopes.
O vice-presidente exalta a idoneidade da briga política são-paulina. ‘Nossas causas são as boas causas. Temos dificuldades justamente com aqueles que percorrem as páginas de jornais permanentemente’, explicou. ‘Nossa bandeira é a de que não queremos ser prejudicados. Queremos que coisas sejam justas, corretas, organizadas’, sentenciou.