A contratação de Kimi Raikkonen mexeu com os bastidores da Lotus Renault. A segunda vaga da equipe segue em aberto, com vários pretendentes. Entre eles, está o antigo titular Robert Kubica, que se machucou gravemente em um rali na Itália e segue em recuperação. A equipe não descarta formar a dupla com o polonês e o finlandês, apesar de serem dois altos salários.
Enquanto Kubica não fica 100%, o outro carro da equipe é disputado pelo brasileiro Bruno Senna, titular na segunda parte desta temporada, Vitaly Petrov, com contrato até 2012, Rubens Barrichello, Adrian Sutil e Heikki Kovalainen. Apesar de ter acordo vigente, o russo não está garantido, e recebeu um prazo de dez dias para definir a sua situação.
‘Nós temos dez dias para decidir se Vitaly fica ou não. Depois que a decisão foi anunciada, me deram pouco tempo’, reclamou a agente Oksana Kosachenko à agência de notícias Ria Novosti. Ao ser perguntada se seu cliente poderia aprender com Raikkonen se ficasse na equipe, ela respondeu: ‘Você fez a pergunta certa. Se Vitaly ficar no time’.
Causou estranhamento o fato de o chefe da equipe Eric Boullier não ter comentado a contratação de Raikkonen no comunicado oficial da Renault. De acordo com a imprensa europeia, ele preferia o francês Romains Grosjean ao finlandês. De qualquer forma, à revista inglesa Autosport, ele afirmou que a decisão sobre a segunda vaga sairá em breve e Kubica é um dos concorrentes.
‘Todos os cenários são possíveis. Preciso sentar com Robert e seu empresário para entender quanto tempo ele vai precisar para voltar. Nós assinamos com Kimi e vamos anunciar o segundo piloto do time assim que isso for possível’, encerrou.