Tratado como grande estrela antes do amistoso contra a Costa Rica, Ronaldinho Gaúcho ainda tenta finalizar tabus com a camisa da Seleção Brasileira. No Superclássico das Américas, ele deu fim a um jejum de seis anos sem títulos pelo time verde-amarelo. Agora, é cobrado por uma sequência de quatro anos – ou 11 jogos – sem marcar pelo país – o último gol foi contra o Equador, em outubro de 2007.
No entanto, Ronaldinho Gaúcho utiliza sua experiência para driblar às cobranças. Melhor do mundo em duas oportunidades, ele justifica que sua maior obrigação está nas assistências.
‘Não tenho pensado nessa coisa de marcar gols, a minha função é dar passes aos atacantes. Se o gol vier é melhor, mas quero ajudar quem está na frente’, afirmou o camisa 10, em entrevista coletiva nesta quinta-feira.
Para o técnico Mano Menezes, a figura de Ronaldinho Gaúcho é fundamental no período de transição da Seleção Brasileira, mesmo sem apresentar o desempenho de outras ocasiões. O meia-atacante serve como suporte para abafar a responsabilidade sobre os mais jovens como Lucas e Neymar.
‘Quando cheguei à Seleção, jogadores como Ronaldo, Roberto Carlos e Cafu também fizeram isso. Procuro ser como os outros que passaram aqui, ajudar ao máximo, é algo natural’, comentou o jogador do Flamengo, que é companheiro de quarto de Lucas.