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Quarteto ofensivo não funciona e seleção brasileira empata sem gols com frágil Venezuela na estreia da Copa America

A equipe de Neymar, Pato, Ganso e Robinho ainda não saiu da prancheta de Mano Menezes: ficou no 0 a 0 no duelo com o adversário mais fraco da chave

Por Da Redação
3 jul 2011, 18h03

O time de Neymar, Ganso e Pato ainda não saiu da prancheta de Mano Menezes – e dos sonhos da torcida brasileira. A próxima tentativa será no próximo sábado, em Córdoba, diante do Paraguai

A seleção brasileira iniciou neste domingo o primeiro torneio oficial na preparação para o maior desafio de sua história, quando subirá a campo, no dia 13 de junho de 2014, para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014. E, no primeiro teste para valer de Mano Menezes – e da própria equipe, comandada em campo por Paulo Henrique Ganso e Neymar – o torcedor não se convenceu. Pelo contrário: ganhou ainda mais motivos para desconfiar. Apático, o time pentacampeão do mundo ficou no empate sem gols com a Venezuela – talvez o adversário mais frágil da chave -, em La Plata, na estreia da 43ª edição da Copa América, disputada na Argentina. A seleção tem seis dias para descansar e treinar antes do próximo jogo, que será decisivo para suas pretensões no torneio.

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Pela segunda vez desde que chegou à seleção, há quase um ano, Mano montou o time ideal dentro de seus planos para o Mundial de 2014, com a formação do quarteto ofensivo formado por Robinho, Neymar, Alexandre Pato e Paulo Henrique Ganso. Neymar não conseguiu completar seus dribles, apesar de ter passado a partida inteira procurando a bola e chamando o jogo. Na saída do primeiro tempo, ainda foi alvo de uma tentativa de intimidação por parte dos venezuelanos. Pato foi o atleta mais perigoso para a zaga da Venezuela, com bom posicionamento na área. Mas ele não foi abastecido da forma adequada pelos companheiros. Ganso foi pior: o camisa 10 tentou, mas não conseguiu dar conta da responsabilidade de ser o cérebro do time diante um de um tradicional freguês, que nunca venceu os brasileiros em partidas válidas por qualquer competição. Em toda a história da Copa América, a Venezuela ganhou apenas dois jogos na competição.

A seleção na estreia

Os destaques positivos e negativos do jogo

  1. • SOBEM: Pato e Lucas Leiva. O atacante brigou sozinho na área e foi o único a chegar perto de marcar. O volante entrou numa fria – estava sobrecarregado na marcação – e deu conta do recado.
  2. • NA MESMA: Neymar e Robinho. O camisa 11 teve apenas alguns lampejos de bom futebol. E o camisa 7 começou bem, mas perdeu uma ótima chance de gol e fez um segundo tempo muito apagado.
  3. • DESCEM: Ganso e Mano Menezes. O camisa 10 não conseguiu organizar o time. E o técnico desarrumou a própria equipe.

Confira a tabela completa da Copa América 2011

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A dificuldade demonstrada pelo Brasil em campo fazia o adversário parecer um time forte e tradicional – o que, evidentemente, não é o caso. No começo, o Brasil chegou a sufocar os venezuelanos por alguns minutos. As tentativas de tabelas envolventes entre Neymar, Pato e Ganso eram rapidamente bloqueadas por um eficiente sistema defensivo venezuelano. O adversário não ofereceu nenhum perigo ao gol de Julio César. Em todo o primeiro tempo, só duas chances de gol Houve duas únicas chances evidentes de gols no primeiro tempo. A melhor oportunidade foi aos 26 minutos. Alexandre Pato recebeu passe na direita da área e acertou o travessão. Doze minutos depois, Robinho aproveitou um belo passe de Neymar, chutou rasteiro e o zagueiro Vizcarrondo, na área, fez o corte de ombro. Os brasileiros reclamaram de pênalti, dizendo que o toque foi com o braço. O árbitro boliviano Raúl Orosco mandou seguir o jogo.

No segundo tempo, o evidente nervosismo dos brasileiros em sua busca por um gol fez com que a equipe trocasse muitos passos errados. Atarantados, os comandados de Mano Menezes não levaram perigo ao gol de Vega durante toda a segunda etapa. Mano acabou piorando a situação ao trocar Robinho por Fred, deixando dois centroavantes em campo. O time não aumentou a pressão. Pelo contrário: ficou desorganizado e passou a ameaçar ainda menos. O técnico tentou corrigir o equívoco e colocou Lucas no lugar de Pato. Mas não deu tempo de a alteração surtir efeito. O time de Neymar, Ganso e Pato ainda não saiu da prancheta de Mano Menezes – e dos sonhos da torcida brasileira. A próxima tentativa será no próximo sábado, às 16 horas (horário de Brasília), em Córdoba, diante do Paraguai.

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