Putin aprova e brasileiro defenderá a seleção russa

Lateral Mário Fernandes, que já foi convocado pelo Brasil, conseguiu se naturalizar e deve jogar a Copa de 2018 pelo país anfitrião

Por Da Redação 13 jul 2016, 16h48

Mario Fernandes durante coletiva na seleção brasileira em Pequim no ano de 2014 — Mario Fernandes chegou a servir a seleção brasileira em 2014 (Heuler Andrey/Mowa Press)

Já visando a Copa do Mundo em casa, a seleção russa obteve um reforço brasileiro nesta quarta-feira. O lateral direito Mário Fernandes, formado no Grêmio e com passagens pela seleção brasileira, se naturalizou russo e deverá defender a equipe anfitriã no Mundial de 2018. Segundo a agência de notícias estatal russa TASS, o presidente Vladimir Putin aprovou pessoalmente a decisão e assinou o processo de naturalização do atleta.

Mário Fernandes, de 25 anos, atua no CSKA Moscou desde 2012 e, por isso, só poderá defender a Rússia em 2017 – a Fifa exige que os atleta naturalizados residam por pelo menos cinco anos nos países de suas novas “nacionalidades esportivas”. O atleta obteve dupla cidadania e, assim, passou a ser, oficialmente, brasileiro e russo.

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O ministro do esporte da Rússia, Vitaly Mutko, agradeceu o presidente Putin pela aprovação do “reforço”. “O jogador queria ter o passaporte russo. Sou muito grato ao chefe de estado por essa ajuda. Agora, estamos pensando na Copa do Mundo.”

Mário Fernandes tem um histórico curto e conturbado na seleção brasileira. Em 2011, então no Grêmio, foi convocado por Mano Menezes para o Superclássico das Américas contra a Argentina, mas recusou o chamado alegando “motivos estritamente pessoais”.

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Recebeu nova chance de Dunga em 2014 e chegou a atuar em um amistoso contra o Japão. Mas, como não realizou nenhuma partida oficial pelo Brasil, Mário Fernandes está liberado para defender a Rússia.

Em março, outro brasileiro já havia sido convocado pela Rússia: o goleiro Guilherme, revelado pelo Atlético-PR. O jogador mineiro do Lokomotiv de Moscou tem 30 anos e atua no país desde 2007.