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Promotoria espanhola pede dois anos de prisão para Neymar

Justiça espanhola também pediu a condenação do ex-presidente do Barcelona, Sandro Rosell, e dos pais do jogador

Por da redação
Atualizado em 23 nov 2016, 17h41 - Publicado em 23 nov 2016, 10h43

A Promotoria espanhola pediu nesta quarta-feira pena de dois anos de prisão e pagamento de multa de 10 milhões de euros (cerca de 35 milhões de reais) para Neymar e cinco anos para o ex-presidente do Barcelona Sandro Rosell por crimes de corrupção e fraude na contratação do atacante. A queixa foi realizada pelo fundo brasileiro DIS, que possuía 40% dos direitos federativos do jogador, vendido do Santos ao Barcelona em 2013. No processo, a empresa reclamou 38 milhões de euros e solicitou pena de cinco anos de prisão ao jogador.

No documento que consta a acusação, o promotor da Audiência Nacional José Perals pediu o arquivamento da causa contra o presidente do Barcelona, Josep María Bartomeu, por falta de indícios contra o dirigente, e reivindicou o pagamento de 8,4 milhões de euros de multa para o clube espanhol e 7 milhões de euros para o Santos.

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As autoridades também solicitaram dois anos de prisão para o pai e empresário de Neymar e um ano para sua mãe, Nadine, ambos pelo crime de corrupção, além da mesma multa de 10 milhões de euros imposta ao jogador.  A empresa da família, N&N também terá que pagar multa de 1,4 milhão de euros, se condenada. 

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Em julho, o Supremo Tribunal da Espanha havia arquivado o processo contra Rosell, Neymar e seus familiares, ao considerar que as condutas denunciadas pelo DIS, apesar de sua repercussão “esportiva, ética e disciplinar”, não se encaixam em um procedimento penal. O processo, porém, foi reaberto no início deste mês. Neymar está na Escócia, onde o Barcelona enfrenta o Celtic nesta quarta-feira, pela quinta rodada da  Liga dos Campeões.

Entenda o caso

O atacante Neymar e Sandro Rosell do Barcelona
Neymar e Sandro Rosell, na apresentação (Europa Press/Getty Images/Getty Images)

Neymar e seus familiares são alvos de processos na Espanha e no Brasil. O caso que pode levá-lo à prisão, tratado pela imprensa espanhola como “Neymar 2”, se refere à quantia que o fundo de investimento DIS teria direito a receber com a transferência, pois detinha 40% dos direitos do jogador. 

Inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (cerca de 249,5 milhões de reais na época). Oficialmente, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros (cerca de 74,8 milhões de reais). Depois, o clube catalão admitiu que gastou 86,2 milhões de euros (pouco mais de 364 milhões de reais). Mas o clube espanhol alega que pagou 40 milhões de euros de indenização à empresa N&N, da família de Neymar.

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Inicialmente, o tribunal concluiu que o dinheiro que a DIS reclamava representava salários e bônus acertados, e não o valor da transferência. O grupo, no entanto, manteve as denúncias contra Barcelona, Santos, Neymar e seus familiares. 

Outras denúncias – O outro processo, “Neymar 1”, se referia aos impostos pagos pelo Barcelona sobre a contratação do brasileiro e foi encerrada em junho com um acordo entre o clube e a Justiça espanhola. O Barcelona admitiu delitos fiscais entre os anos de 2011 e 2013 e pagou uma multa de 5,5 milhões de euros (cerca de 20 milhões de reais pela cotação atual). Neymar e seus familiares também respondem à Justiça brasileira a acusações de fraudes fiscais.

(com agência EFE)

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