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Pressa dosada por recorde: Murer idealiza 4,90m, mas depois do Pan

Por Da Redação
10 set 2011, 10h12

A inédita medalha de ouro no Mundial de Daegu, em 30 de agosto, reacendeu o sonho de Fabiana Murer por uma melhor marca. Tendo repetido o recorde sul-americano (4,85m) na Coreia do Sul, a saltadora de vara volta a projetar a barreira dos 5m. Mas, para isso, a brasileira imagina vencer primeiramente a dos 4,90m. Ambas, talvez, só no ano que vem.

A principal tarefa na última competição da temporada, os Jogos Pan-americanos de Guadalajara, em outubro, é o bicampeonato. ‘Vai ser final de temporada. Eu vou treinar para me manter em forma, mas não estou pensando em recorde. Talvez do campeonato. Em 2007, fiz 4,60m. Mas sul-americano, não acredito. É um pouco difícil, isso deve ficar mais para o ano que vem mesmo. Vou para buscar o ouro, o resultado depois a gente vê’, reconheceu a atleta.

‘Sempre quero saltar mais. Igualei minha melhor marca agora, no Mundial, e acho 4,90 uma marca real, possível de se saltar. É só conseguir um bom dia. Aí depois posso começar a pensar nos 5m. Só que eu tenho que ir passo a passo e devagar. Talvez colocar primeiro um centímetro a mais, 4,86m. Mas é lógico que eu quero saltar 4,90. Tenho pressa, sim (risos)’, ressalvou.

Fora o cansaço acumulado pelas recentes viagens e competições, Murer tem outras duas pedras na sapatilha nesta busca por uma nova medalha de ouro pan-americana. A cubana Yarisley Silva é a principal: medalhista de bronze no Pan-2007, ela saltou 4,70m em Daegu e os mesmos 4,62m de Murer na etapa de Zurique da Diamond League, nessa semana. A outra é o histórico ruim nos torneios que disputou na altitude – Guadalajara está cerca de 1.500m acima do nível do mar.

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‘Vou estar correndo um pouco mais facilmente (sem tanta resistência do ar, que é mais rarefeito em relação a altitudes menores), mas terei que me adaptar às varas. Nunca saltei bem em altitude, porque tem esse fator de adaptação das varas também. Como as varas têm flexibilidade, eu tenho que escolher de acordo com a minha velocidade na pista’, acrescentou a atleta.

O planejamento traçado pelo técnico e marido Élson Miranda é viajar ás vésperas do Pan, assim que for aberta a Vila Olímpica para os competidores de atletismo. Ao contrário de alguns atletas brasileiros, que viajarão antes a Guadalajara para um período de aclimatação, ele entende que, para salto com vara, uma modalidade que exige mais explosão, isso não será necessário.

‘Talvez facilite, talvez canse um pouco mais. Mas nós vamos chegar ao México perto do dia da prova. A Fabiana já competiu em altitude – ela competiu em Tunja, na Colômbia, a mais de dois mil metros de altitude. Então, acho que não vai haver nenhum problema’, espera o treinador.

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