
Em meio ao período turbulento que vive o Flamengo, eliminado precocemente da Copa Libertadores, a presidente rubro-negra, Patrícia Amorim, recusou nesta sexta-feira o cargo de chefia da delegação da Seleção Brasileira feminina durante as Olimpíadas de Londres, que será disputada entre os meses de julho e agosto deste ano.
De acordo com nota divulgada no site oficial do clube, ‘embora tenha ficado sensibilizada com o convite e reconheça a importância da competição, Patricia tem o Flamengo como prioridade, não podendo, assim, ficar afastada da presidência por um período de 30 dias’.
Na última semana, o atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, anunciou o convite, aceito por Patrícia, mas com uma ressalva: sua prioridade continuaria sendo o Flamengo. Com isso, caso a equipe estivesse passando por um momento turbulento pouco antes da disputa dos Jogos Olímpicos, ela poderia recusar o cargo.
Neste domingo, o time rubro-negro tenta se manter na briga do título carioca, já que enfrenta o Vasco na semifinal da Taça Rio – o primeiro turno do Estadual já foi vencido pelo Fluminense, que espera seu rival: além do Fla e Vasco, Botafogo e Bangu brigam pelo título da segunda fase do Carioca.
Em entrevista ao Sportv, Patrícia demonstrou seu incômodo com os ataques pessoais que ela alega sofrer no cargo. Segundo ela, ficar ausente por cerca de um mês em ano de eleições no clube poderia fazer mal, por isso a decisão. Ainda assim, o clube avisa que ‘continuará de portas abertas ajudando a CBF e suas Seleções no que precisar’.