Buenos Aires, 1 out (EFE).- O presidente do Boca Juniors, Jorge Ameal, disse nesta terça-feira que não cedeu ingressos para que o ex-líder de uma torcida organizada do clube, Rafael Di Zeo, entrasse no estádio do clube, ‘La Bombonera’, no último domingo.
Alguns ‘barras bravas’ provocaram incidentes durante a vitória por 3 a 2 do Boca sobre o Atlético Rafaela, pela 13ª rodada do Torneio Apertura.
Nesta terça-feira Ameal concedeu entrevistas para informar sobre o balanço econômico do clube nesta temporada, que segundo ele foi positivo, mas não pôde evitar perguntas sobre os problemas ocorridos no domingo em ‘La Bombonera.
Di Zeo apareceu no estádio pela primeira vez após cumprir uma condenação de quatro anos de prisão, e antes do jogo vários de seus colegas de torcida quebraram câmeras de segurança com o objetivo de entrarem no estádio forçadamente. Eles ocuparam as arquibancadas opostas às de Mauro Martín, chefe de uma facção rival, também de torcedores do time de Buenos Aires.
‘De nenhuma maneira demos ingresso a Di Zeo. Isso me preocupa. Estamos avaliando os incidentes, e nos interessa somente que os torcedores venham ao estádio para apoiar nossa equipe. Somos a favor disso e contra a violência’, afirmou o dirigente.
Ameal afirmou que não quer que ‘La Bombonera’ seja fechado, como pensam alguns órgãos de Justiça, e disse que seria justo que os torcedores do Boca possam assistir ao jogo do próximo domingo no estádio José Amalfitani, contra o Vélez Sarsfield. Segundo a imprensa esportiva, o Comitê de Segurança analisa a possibilidade de o jogo contar somente com torcedores do Vélez.
‘Nunca foi feito algo para acabar com a violência. Estamos à disposição para trabalhar nisso. Temos que enfrentar a situação’, disse o presidente do clube da capital argentina. EFE