Motivado a deixar de lado os insucessos de 2011 e também da Série A2 do Paulistão deste ano, Domingos Brito investiu pesado no elenco do Grêmio Barueri e contratou jogadores do nível de Ronaldo Angelim, Marcelinho Paraíba e do botafoguense Jóbson, todos consagrados no cenário nacional. Alheio às críticas, o presidente garante: todo time precisa de um ‘maluco’ para vence
Jóbson terminou o ano de 2011 suspenso por doping. Dois anos antes, no Brasileirão, foi pego por uso de cocaína nas últimas rodadas da competição, quando teve as melhores atuações de sua carreira. Já Marcelinho Paraíba chegou a ser preso no início deste ano acusado de violência sexual contra uma advogada, em uma festa na Paraíba. Os dois já se livraram das punições e o mandatário nem pensa em ‘marcas negativas&rsquo
‘Eu não conheço nenhum time que foi bem e que não tinha um maluco no meio. Precisa de maluco. Isso é normal. Somos um time de futebol, não é porque é Barueri que vai passar a mão na cabeça de ninguém, mas nós precisamos de resultado. Isso se conquista com pessoas que queiram crescer. Vejo que todos os contratados querem isso’, pontuou o dirigente após a apresentação de Jóbson, que foi emprestado até o fim da Série B.
O Barueri atualmente é lanterna da Série B, com um ponto, do empate conquistado pelo ASA em Alagoas. Dentro da Arena Barueri, foi derrotado por Vitória, na estreia, e ABC-RN, na última terça-feira. Brito não crê em pressão sobre Jóbson ou sobre os outros reforços: ‘O lugar ideal para reabilitar o Jóbson profissionalmente é aqui, por ser um time novo, que teve muito sucesso, muitos acessos seguidos. Ele já está bem aqui, o ambiente é tranquilo. O Botafogo vai ganhar com isso, o Botafogo e o próprio Jóbson’.
Acompanhando o discurso do presidente está o atual diretor de futebol e ex-goleiro Renê, que destaca a pressão interna no elenco do Grêmio Barueri. A má situação na tabela de classificação ainda não preocupa, mas já é motivo para cobranças entre os companheiros e da comissão técnica.
‘Pior que pressão de torcida, de imprensa, é a pressão interna. Se fosse time de Série A estariam falando para trocar treinador. Temos um projeto aqui, que é de acesso, mas tem tranquilidade para o Vinícius colocar o trabalho em prática. Houve a reformulação, mas agora é hora de engrenar’, pontuou o diretor, no cargo desde fevereiro deste ano.