Depois de muito impasse, finalmente a Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro conseguiu, nesta segunda-feira, a conclusão da licitação para o início da obras do Parque Olímpico para as Olimpíadas de 2016.
Segundo informações do site UOL, a construção será realizada por um consórcio formado pela Odebrecht, pela Carvalho Hosken e a Andrade Gutierrez. O Parque Olímpico tem custo estimado de 1,4 bilhão de reais, com 550 milhões destes sendo bancados pela prefeitura e o restante pago com o repasse da posse do terreno do Autódromo de Jacarepaguá.
Entre os problemas que estavam atrapalhando a obtenção da licitação constavam ações na Justiça da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e da Defensoria Pública do Rio de Janeiro. Há cerca de dois meses elas conseguiram adiar a abertura dos envelopes com as propostas para essa segunda.
A CBA alegava que a construção do Parque Olímpico iria deixar o Rio de Janeiro sem um circuito para a prática do automobilismo. Com isso, eles desejavam uma garantia de que as obras do complexo para os Jogos Olímpicos só fossem iniciadas quando outra pista estivesse disponível para substituir o Autódromo de Jacarepaguá. A Defensoria Pública não quer que os moradores das proximidades sejam desapropriados de suas casas.
Diante da situação, a Justiça decidiu continuar com a licitação, mas exigiu que o Autódromo só seja destruído quando a outra pista, que será localizada em Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, estiver pronta.
‘Seis meses sem corridas no Rio poderiam acabar com o esporte’, disse o diretor jurídico da CBA, Felipe Zeraik.