Por que Dilma e Blatter vão salvar a Copa de 2014 nesta 6ª
Para o Brasil e para a Fifa, a hipótese de fiasco é impensável. E o pragmatismo e o poder da presidente e do cartola são a chave para fazer o Mundial deslanchar

Por trás das cobranças mal-educadas de Jérôme Valcke e da pressão para que o Brasil aprove a Lei Geral da Copa nos termos desejados pela Fifa está justamente a convicção de que a Copa não pode fracassar de jeito nenhum
A Copa do Mundo no Brasil deve começar para valer na manhã desta sexta-feira, no Palácio do Planalto. O encontro entre a presidente Dilma Rousseff e o presidente da Fifa, Joseph Blatter (acompanhados de Pelé, do ministro Aldo Rebelo e do presidente da CBF, José Maria Marin) pode representar o começo do fim das trapalhadas que marcaram os primeiros cinco anos de preparativos para o Mundial de 2014. Dois dos maiores obstáculos para a resolução dos problemas já ficaram pelo caminho. O primeiro, o ex-ministro do Esporte, Orlando Silva, desprovido da habilidade política necessária para lidar com um assunto tão complexo, perdeu o cargo em decorrência da revelação, por VEJA, de seu envolvimento em um esquema de corrupção. O outro, Ricardo Teixeira, que Dilma e Blatter não queriam ver nem pintado de ouro, renunciou à presidência da CBF e do Comitê Organizador Local (COL) da Copa, também por suspeita de corrupção. Nos últimos meses, em função dos atritos provocados pela atuação desastrada de Orlando Silva e Teixeira nos bastidores, Dilma e Blatter custaram a se entender. Agora, porém, é diferente: faltam apenas dois anos para a Copa, e tanto o governo como a Fifa sabem que é hora de evitar uma catástrofe. Para sorte de ambos, tanto Dilma como Blatter têm o que é preciso para deslanchar os preparativos para 2014 – o poder necessário para tomar decisões, o pragmatismo para executá-las e a consciência de que um fiasco na Copa teria consequências mais graves do que se pode imaginar.
Leia também:
Leia também: A Fifa vai conhecer José Maria Marin, a nova velha cara do futebol
espetáculo global com patrocínios e contratos bilionários
promete deixar o cargo em 2015
cobranças mal-educadas de Jérôme Valcke
Leia também:
Leia também: Bate-boca tira foco dos problemas da Copa do Mundo no Brasil
Essa é uma matéria exclusiva para assinantes. Se já é assinante, entre aqui. Assine para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes e não identificamos permissão de acesso na sua conta. Para tentar entrar com outro usuário, clique aqui ou adquira uma assinatura na oferta abaixo
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique. Assine VEJA.
Impressa + Digital
Plano completo da VEJA! Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.
Digital
Plano ilimitado para você que gosta de acompanhar diariamente os conteúdos exclusivos de VEJA no site, com notícias 24h e ter acesso a edição digital no app, para celular e tablet.
Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.
Edições da Veja liberadas no App de maneira imediata.