A Ponte Preta vem encontrando sérias dificuldades para conseguir cumprir as exigências estipuladas pela Federação Paulista de Futebol e liberar o estádio Moisés Lucarelli para o Paulistão. A entidade exige que o clube construa uma entrada protegida para o ônibus que leva a equipe visitante, o que é impossibilitado pela falta de espaço físico no Majestoso.
Na última quarta-feira, a FPF vetou o estádio ponte-pretano e mais outros sete locais para a disputa do Campeonato Paulista. A equipe de Campinas também precisará trocar as catracas fixas por móveis e inverter a abertura dos portões, o que foi prontamente atendido pela diretoria.
No entanto, a dificuldade em solucionar o problema que vem se arrastando há anos no clube poderá comprometer o planejamento estipulado pela comissão técnica. A equipe tem até dois dias antes da estreia no Estadual para entregar o estádio com as alterações exigidas e receberá uma comissão da Polícia Militar nesta semana para discutir quais medidas poderão ser adotadas.
Os dirigentes chegaram a cogitar a construção de uma estrutura metálica para cobrir a entrada dos atletas adversários no Majestoso, mas a Federação exige uma garagem que garanta o acesso direto aos vestiários dos visitantes e permita o estacionamento do ônibus. Ciente de que o espaço para tal é reduzido, a diretoria tentará achar uma solução na reunião com as autoridades campineiras e seduzir a entidade com o que for decidido no encontro.
O grande receio com relação ao Moisés Lucarelli veio após o último clássico disputado no local. No famoso dérbi campineiro, contra o Guarani, o ônibus que transportava a deleção do Bugre acabou sendo apedrejado antes da partida e o atacante Fabinho sofreu alguns ferimentos no rosto. Desse modo, a entidade teme que novos incidentes venham a acontecer no Estadual deste ano, uma vez que o maior rival da Macaca conquistou o acesso para a elite do Paulistão.