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Polícia ainda procura, mas crê já conhecer assassino de palmeirense

Por Da Redação
9 abr 2012, 18h41

Margarette Barreto, delegada titular da Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), disse nesta segunda-feira que acredita já ter identificado o homem que matou o palmeirense André Alves Lezo com um tiro na cabeça durante briga de torcidas na Zona Norte, dia 25 de março. O suspeito, porém, está entre os quatro corintianos que seguem foragidos.

A confusão, que envolveu membros da Gaviões da Fiel e da Mancha Alviverde, aconteceu na Avenida Inajar de Souza horas antes de Corinthians e Palmeiras se enfrentarem no Pacaembu pelo Campeonato Paulista. Guilherme Vinícius Jovanelli, outro adepto do Verdão, também morreu, vítima de pancadas na cabeça.

‘As investigações já apontam quem seriam os autores do crime. Estão com mandados de prisão expedidos. Os nomes não podem ser vinculados na imprensa, mas já existe indicação de quem planejou, preparou e de quem executou o crime’, disse Margarette Barreto, que participou do 1Seminário Sobre Segurança na Copa de 2014, promovido pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo.

As autoridades concluíram que a briga foi combinada e 11 suspeitos estão presos de forma temporária, sendo quatro da facção alvinegra e sete palmeirenses. Tiago e Lucas Alves Lezo, irmãos do falecido André, estão entre eles. Enquanto as lideranças da Gaviões garantem que a torcida não teve responsabilidade no caso, a Mancha se diz vítima de uma emboscada e crê estar sendo injustiçada por ter mais membros detidos do que os adversários.

‘Tem quatro pessoas da Gaviões foragidas, entre elas o suspeito de atirar. Eu não estou mais na investigação, mas o delegado que está no caso continua investigando. A prisão foi pedida, mas eles fugiram do estado, da cidade. A sociedade não tem que questionar se tem mais presos de uma ou de outra torcida. Ninguém é vítima na história. Nós não estamos fazendo apologia a uma torcida e nem protegendo a outra’, rebateu a delegada, exaltando a ação policial.

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‘Foi feito um pool de ações, não só prisões. Houve cumprimento de mandado de busca nas residências das pessoas envolvidas no confronto, acionamos a Delegacia Fazendária para fazer apuração das mercadorias que são vendidas nas sedes das torcidas, chamamos a saúde pública para fiscalizar alimentos e bebidas que são vendidos, foi inibida a venda de ingressos nas sedes e eles foram afastados dos estádios’, enumera.

A pedido da Decradi no dia seguinte à briga, a Federação Paulista de Futebol suspendeu as duas torcidas por tempo indeterminado. Os fanáticos não podem usar suas vestimentas características e estão impedidos de usar instrumentos, mas continuam indo aos estádios. Margarette Barreto, que diz não ser adepta da extinção definitiva das organizadas, acredita que a medida é eficaz.

‘Eles têm uma identidade muito forte com a camisa, com o local onde sentam, com o batuque que fazem na arquibancada. Quem é do esporte sabe. Pode não ser o paraíso, mas é o que a gente pode fazer por enquanto, dentro dos instrumentos legais que a gente tem’, defendeu.

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