PM pede desculpas a criança palmeirense: ‘Faltou bom senso’
Maria Eduarda, de sete anos, foi proibida de entrar no estádio por estar com rosto pintado. PM admitiu que criança não oferecia qualquer risco
A Polícia Militar de São Paulo se manifestou oficialmente nesta segunda-feira sobre o caso de Maria Eduarda, a torcedora palmeirense de sete anos que foi proibida de entrar no Allianz Parque com o rosto pintado. A PM admitiu que “faltou bom senso” ao policial e pediu desculpas à menina, que teve que lavar o rosto para assistir à vitória do Palmeiras sobre o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro.
Maria Eduarda foi impedida de entrar com o rosto pintado porque existe uma norma que proíbe os torcedores de entrar com o rosto coberto, “seja por meio de pintura, máscara ou outro meio que dificulte a identificação de pessoas pelas câmeras de segurança”. O caso gerou enorme repercussão nas redes sociais e levantou uma discussão sobre o rigor da regra.
Na noite desta segunda-feira, a PM admitiu que a liberação da menina não representaria nenhum risco ao espetáculo. Abaixo, a nota oficial da Polícia Militar de São Paulo:
A Polícia Militar informa que, embora exista efetivamente a proibição de adentrar ao estádio com o rosto coberto, seja por meio de pintura, máscara ou outro meio que dificulte a identificação de pessoas pelas câmeras de segurança, a avaliação do Comando da PM é que faltou bom senso ao policial que impediu a entrada de uma criança, que risco nenhum poderia oferecer à segurança do evento. Estão sendo adotados procedimentos para que situações semelhantes não mais ocorram. A Polícia Militar pede desculpas pelo ocorrido.