“A CBF vai se reerguer”, diz Phil Knight, criador da Nike
Em entrevista a VEJA, o empresário comenta acusações como a de pagar propina em contrato com a seleção brasileira
O americano Phil Knight fundou a Nike em 1964, graças aos 50 reais emprestados pelo pai, a uma ideia de importar tênis japoneses desenvolvida quando estudava na Universidade Stanford e aos aconselhamentos de seu treinador de corrida, um esportista criativo que customizava os calçados dos atletas. Essas e outras histórias são relatadas na autobiografia A Marca da Vitória, recém-lançada no Brasil pela Sextante.
Knight falou a VEJA por telefone na última quarta-feira e comentou sobre a autobiografia e também a respeito da relação de apoio e polêmicas entre a marca e a seleção brasileira. Alguns trechos da entrevista, publicada na íntegra em VEJA desta semana:
É possível ter esperança na recuperação da Confederação Brasileira de Futebol quando um ex-presidente está em prisão domiciliar e o atual evita viajar para não ser preso? Não vejo possibilidade de a federação brasileira ficar por baixo. Ela vai se reerguer.
Como o senhor lidou com as suspeitas de que a Nike havia pago propina a dirigentes da CBF nos contratos com a seleção? Nos Estados Unidos, recebemos críticas por essa investigação, sem que as pessoas realmente soubessem dos fatos. Minha consciência está limpa. Não acho que tenhamos feito nada de errado.
A Nike teve algum tipo de acordo que obrigava a seleção a escalar Ronaldo na Copa de 1998, como se especulou na época? De jeito nenhum. Nunca fizemos isso, nunca faríamos. Fomos muito criticados em relação a esse assunto, mas tanta gente que faz sucesso ganha um monte de críticas, merecidas ou não. Então não me preocupo.
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