A perícia responsável por analisar as evidências deixadas no carro do jogador Adriano, do Corinthians, após o disparo acidental que ocorreu na véspera de Natal, não encontrou pólvora nas mãos do atacante e de Adriene Ciryllo Pinto, que foi ferida pelo tiro. Os peritos afirmaram que as mãos de ambos estavam limpas na hora do exame e que não havia qualquer vestígio que indicasse o aperto do gatilho.
Mesmo com a falta das evidências, a perícia deixou claro que o depoimento dado por Adriene na acareação, realizada antes do término de 2011, não será colocado em dúvida. Como o exame foi feito após a ida da jovem para o hospital, suas mãos podem ter sido limpas e esterilizadas para a realização dos procedimentos médicos, o que anulou qualquer chance dos vestígios do disparo ainda continuarem presentes.
A perícia analisou as mãos de ambos antes dos depoimentos oficiais serem dados no dia 28 do último mês. Inicialmente, a jovem ferida havia alegado que Adriano seria o autor do tiro dentro do carro, mas voltou atrás em sua confissão e afirmou que o disparo foi efetuado depois de uma brincadeira sua com a arma.
Apesar das confissões e da acareação feita pela polícia, o inquérito sobre o caso ainda não foi concluído e novas provas deverão ser estudadas para que uma solução seja apontada o mais rápido possível.
O incidente ocorreu quando o atleta voltava de uma festa com Adriene, seu segurança e mais três outras mulheres. Atingida no dedo, a mulher foi encaminhada para um hospital, onde ficou internada por alguns dias e foi submetida a uma reconstrução cirúrgica do local.