
O sorriso largo ao chegar à sala de imprensa no início da tarde desta sexta-feira já denunciava: Emerson estava empolgado com a folga inédita de sábado e domingo estabelecida pela comissão técnica do Corinthians. A felicidade, o atacante não escondeu. Mas a programação do fim de semana, nem tinha como revelar, segundo ele.
‘Não vou poder falar tudo o que vou fazer, senão sou mandado embora’, disse, rindo, o jogador, ao entregar somente parte dos planos. ‘Vou ver meus filhos, fico morrendo de saudade. Hoje devo dormir com eles, e amanhã levo o Emerson (Júnior) ao futebol. Depois eu os entrego à mãe e vou para… Deixa para lá (mais risos)’.
Devido ao apertado calendário, ser liberado duas vezes seguidas é algo raro no Corinthians. O grupo só não teve que treinar ou jogar em sete dias no ano desde o início da pré-temporada. Por isso, o fim de semana livre é mais do que aproveitado pelos jogadores. A maioria vai viajar. O atacante Jorge Henrique, por exemplo, deve ir para o Recife, cidade natal de sua esposa, enquanto o lateral esquerdo Fábio Santos passeará em Campos do Jordão com a família.
‘Saí para jantar com um amigo e conversamos sobre isso. Ele disse que minha vida era boa, mas eu trabalho de segunda a segunda. Agora tem sido pior ainda, com Libertadores e Brasileirão. Mesmo quando não vamos para todos os jogos, a gente treina de sábado e domingo’, justificou Emerson.
Apesar de dois dias não serem tanto, uma vez que o time se reapresenta na segunda-feira pela manhã – quando retoma a preparação para o confronto de quinta, com o Figueirense, no Pacaembu -, o camisa 11 não tem dúvida de que conseguirá relaxar. ‘E muito’, gozou o corintiano, antes de deixar a sala de imprensa apressado e tomar a direção do Aeroporto de Guarulhos. O destino era o Rio de Janeiro, e o programa completo talvez seja melhor mesmo deixar para lá.