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Olho neles: os sete candidatos a carrasco dos brasileiros

Além do bicho-papão Boca Juniors, outros times da América do Sul prometem complicar a vida dos representantes do Brasil nos mata-matas da Libertadores

Por Ricardo Helcias Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 abr 2012, 15h34

2000: Em SP, Palmeiras de Felipão perde na final para o Boca, nos pênaltis, após empate por 0 a 0

2001: Na semifinal, o Palmeiras volta a perder nos pênaltis para o Boca – e outra vez em casa

2002: Nova final em SP, nova derrota nos pênaltis – do São Caetano para o Olímpia, do Paraguai

2003: Santos decide em SP contra o Boca – mas perde as duas partidas da final, por 2 a 0 e 3 a 1

2004: Na semifinal, o São Paulo enfrenta o Once Caldas. É eliminado de virada, com gol no finzinho

2007: Grêmio decide taça contra o Boca. Perde a ida em Buenos Aires (3 a 0) e a volta no RS (0 a 2)

2008: Fluminense faz final contra LDU no Rio. É vice ao perder nos pênaltis para os equatorianos

2009: Cruzeiro recebe Estudiantes na final, após arrancar empate na Argentina. E perde por 2 a 1

2011: Corinthians cai logo na Pré-Libertadores; mais 4 brasileiros são eliminados já nas oitavas

A superioridade financeira em relação aos adversários sul-americanos e os dois últimos títulos consecutivos, com Inter e Santos, dão aos times brasileiros certo favoritismo na fase de mata-matas da Libertadores, que começa no dia 2 de maio (os cruzamentos serão definidos na rodada desta quinta-feira à noite).

Mas a catastrófica eliminação de quatro equipes do país nas oitavas de final no ano passado (confira na lista de vexames ao lado) deixou uma lição preciosa: nunca se deve subestimar os adversários que avançam à segunda fase da competição continental. Corinthians, Fluminense, Internacional, Santos (esses dois últimos, ainda não classificados) não devem achar que as próximas fases do torneio mais cobiçado da temporada serão fáceis.

Equipes da Argentina, do Chile e até da Bolívia têm condições de complicar a vida dos representantes nacionais (leia no quadro abaixo). Além das ameaças mais óbvias, como o bicho-papão Boca Juniors ou o entrosado Vélez Sarsfield, outras equipes menos prestigiadas apresentaram um futebol altamente competitivo na fase de grupos. É o caso da Universidad de Chile, que surpreendeu a todos na Copa Sul-Americana de 2011 e vem mantendo o mesmo estilo de jogo envolvente e ofensivo nesta Copa Libertadores.

Ou do Atlético Nacional, da Colômbia, dono do melhor ataque e do artilheiro da competição até agora. Portanto, o risco é claro: se os brasileiros ignorarem a qualidade técnica dos rivais continentais e caírem no discurso pronto de que os únicos obstáculos são o público hostil, os gramados ruins e a altitude, podem voltar mais cedo para a casa.

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