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O calvário da Lusa: Canindé vai a leilão nesta sexta

Tradicional clube paulista, que tem mais de R$ 50 milhões em dívidas e caiu para a Série D, teve pedido de adiamento do leilão do estádio negado

Por da redação
Atualizado em 18 nov 2016, 11h08 - Publicado em 18 nov 2016, 11h04

A Portuguesa, um dos clubes mais tradicionais do futebol paulista, está perto de perder sua casa. O clube pretendia suspender o leilão da área onde está localizado o estádio do Canindé, marcado para esta sexta-feira, mas não obteve sucesso.  O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo rejeitou o mandado de segurança impetrado pela Lusa nesta quinta-feira e o leilão está mantido.

O argumento do clube era de que o terreno vale muito mais do que o preço estipulado pela Justiça. Um perito judicial, contratado pelo presidente da Portuguesa, Leandro Teixeira Duarte, avaliou o terreno, uma área de 42.350 metros quadrados, em 360 milhões de reais. O lance mínimo para aquisição na Fidalgo Leilões, no entanto, é de 60% do valor de mercado – cerca de 74 milhões de reais, segundo avaliação da Justiça.

A manutenção do leilão foi confirmada pela 59.ª Vara do Trabalho de São Paulo nesta quinta-feira. A área que será leiloada engloba metade do estádio do Canindé – o restante pertence à Prefeitura de São Paulo -, o que pode atrair interessados em obter o bem, pelo seu alto potencial construtivo.

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O dinheiro arrecadado será utilizado para quitar dívidas da Portuguesa de mais de 55 milhões de reais em favor do ex-jogador Tiago de Moraes Barcellos, além de outros seis credores trabalhistas, entre eles o atacante Ricardo Oliveira, atualmente no Santos. A advogada Gislaine Nunes representa o grupo nesta ação.

A Portuguesa agora torce para que ninguém dê lance. A aposta é que o processo de tombamento do Canindé, que está em andamento no Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico, possa inibir os interessados. O Condephaat aceitou abrir um dossiê preliminar, recebeu parte dos documentos e aguarda o restante da documentação.

Assim como o processo de tombamento, uma possível parceria para revitalização da área onde está o Canindé foi colocada em segundo plano por causa do esforço para conseguir suspender o leilão. O clube recebeu uma proposta de um pool de empresas, encabeçado por Conexão 3 Desenvolvimento e Negócios e Planova Planejamento e Construções, mas não efetivou o acordo.

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A Portuguesa não disputa a Série A do Brasileirão desde 2013, quando foi rebaixada pelo STJD por causa da escalação irregular do meia Héverton – decisão que livrou o Fluminense do rebaixamento. Desde então, o clube acumulou rebaixamentos tanto no Estadual quando no Brasileirão: em 2016, caiu para a Série D do campeonato nacional.

(com Estadão Conteúdo)

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