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Nos pênaltis, Chelsea bate o Bayern e conquista inédito título

Por Da Redação
19 Maio 2012, 18h42

O Chelsea conquistou neste sábado o primeiro título de campeão da Champions League de sua história. Na Allianz Arena, diante do Bayern de Munique, o time inglês sofreu um gol no final do segundo tempo, com Thomas Muller, mas Didier Drogba empatou a partida, por 1 a 1. Após uma prorrogação sem gols, os Blues, nos pênaltis, bateram o clube alemão por 4 a 3, em noite de destaque do camisa 11 do time londrino.

Desde o primeiro tempo, o Bayern de Munique teve maior posse de bola e tentava explorar jogadas laterais, com Ribery, pela esquerda, e Robben, pela direita. Ainda assim, não conseguia entrar na defesa do Chelsea, bem postado defensivamente e que buscava incomodar em contra-ataques.

Mesmo com maior posse de bola, o clube bávaro chegou ao seu gol apenas aos 37 minutos do segundo tempo com Muller, de cabeça. O time alemão, porém, provou do próprio veneno cinco minutos depois e, também pelo alto, Drogba igualou o placar, levando a partida para a prorrogação.

No tempo extra, logo aos dois minutos Ribery foi derrubado por Didier Drogba dentro da área. Arjen Robben decidiu que iria cobrar a penalidade. O camisa 10, porém, chutou apenas com força, sem muita precisão e o goleiro Petr Cech caiu no canto esquerdo e conseguiu fazer a defesa, sem dar rebote. Sem gols nos últimos 30 minutos, a partida foi para os pênaltis. Com erros de Schweinsteiger e Olic, o clube inglês venceu, já que apenas Mata perdeu sua cobrança.

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O JOGO -Em seu estádio e com o maior número de torcedores, o Bayern de Munique começou a partida com maior posse de bola. O time alemão rodava a bola, mas ainda assim tinha dificuldade para entrar na área do Chelsea, bem postado defensivamente e com clara decisão de jogar nos contra-ataques.

O clube bávaro passava maior tempo no campo de ataque e, para furar a retranca inglesa, explorava as laterais, com Ribery pela esquerda e Robben pela direita. O francês tentou o primeiro lance de perigo aos três minutos, mas ao chegar na linha de fundo o camisa 7 furou a bola, que saiu apenas em tiro de meta.

Pouco depois, Toni Kroos e Schweinsteiger tentaram chutes de fora da área, mas nenhum deles acertou a meta de Petr Cech. A primeira chegada do Chelsea no campo de ataque aconteceu aos seis minutos, com Didier Drogba: pela direita, o marfinense tentou o cruzamento, mas a bola saiu muito forte, pelo outro lado, na lateral.

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Os ataque do Bayern eram atrapalhados pela falta de pontaria de seus jogadores. Ribery, Robben e Mário Gomez tiveram suas oportunidades, mas jogaram sem perigo por cima do gol. Depois de assustar em um vacilo de Bosingwa, o time de Jupp Heynckes criou boa chance aos 20 minutos.

Após tabela com Frank Ribery, Arjen Robben chutou firme e Cech, com a visão encoberta, defendeu no susto, com a perna direita. A bola ainda tocou na trave e o time alemão tentou reaproveitar a jogada, mas o clube inglês conseguiu, mais uma vez, conter o ímpeto dos donos da casa.

O jogo sofreu uma queda no ritmo e voltou a animar aos 34 minutos. Contento, substituto do suspenso Alaba, chegou bem à linha de fundo pela esquerda e encontrou Thomas Muller dentro da área. O camisa 25 pegou bem na bola, de voleio, mas ela saiu à direita do goleiro Petr Cech, que apenas acompanhou.

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Na sequência, o Chelsea criou sua primeira chance clara de gol. Após bom toque de bola no campo de ataque, Kalou chutou no canto esquerdo, mas o seguro Neuer fez firme defesa, sem dar rebote. Com menos posse de bola, o time de Roberto Di Matteo manteve sua postura privilegiando a defesa, e tomou um susto com Gomez, que mais uma vez finalizou mal, na última grande chance da primeira etapa.

Após os 15 minutos de intervalo, o Bayern voltou com a mesma decisão de pressionar. Ribery, em velocidade, obrigou David Luiz a se esticar para cortar o cruzamento, logo no primeiro lance da segunda etapa. Com pouca chegada ao ataque, Drogba tentou repetir o feito do jogo com o Barcelona, quando chutou da intermediária, e testou Neuer. A bola, porém, saiu à direita da meta alemã.

Aos sete minutos, gol do Bayern anulado. Robben finalizou na entrada da área, a bola desviou em Ashley Cole, tirou Cech da jogada e sobrou para Ribery, na pequena área, mandar para as redes. O camisa 7, porém, estava em posição de impedimento e o auxiliar anulou corretamente o tento dos ‘donos da casa&rsquo

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Embora decidido a marcar, o Bayern tinha grandes dificuldades para entrar na área do Chelsea. Bem postado defensivamente, o clube inglês dava apenas oportunidades para chutes de fora da área, mas, ainda assim, não sofreu grandes sustos, uma vez que a mira dos rivais não era das melhores.

Com maior posse de bola e de escanteios, o Bayern rodava a bola na entrada da área, mas dificilmente criava problemas. Pelo Chelsea, aparentando estar satisfeito com o resultado, Didier Drogba, isolado na frente, tentava incomodar a defesa do time bávaro, especialmente pelas laterais.

A pressão do time alemão rendeu frutos aos 37 minutos. Em cruzamento de Schweinsteiger, Mário Gomez passou da bola e ela sobrou para Muller na segunda trave. O camisa 25 desviou de cabeça, ela tocou no chão e passou por cima de Cech, para morrer no fundo do gol inglês.

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Já pensando em segurar o resultado, Heynckes colocou Van Buyten no lugar de Muller. O time, porém, não conseguiu manter o placar: aos 42 minutos, Juan Mata cobrou escanteio na primeira trave e Drogba, após se deslocar, fuzilou Neuer de cabeça. O arqueiro ainda desviou na bola, mas não conseguiu fazer a defesa, no lance que levou a partida à prorrogação.

No tempo extra, o Chelsea tentou começar pressionando, mas sofreu um susto aos dois minutos. Drogba tentou ajudar a marcação, mas derrubou Ribery dentro da área, cometendo a penalidade. No lance, que gerou o cartão amarelo ao marfinense a saída do francês, lesionado, Robben decidiu cobrar, mas não colocou muito no canto e Cech fez a firme defesa, fazendo os ‘Blues’renascerem.

Mesmo cansados, os dois times continuavam a tentar – o Bayern mais presente no ataque e o Chelsea arriscando no contra-ataque. Ao clube bávaro, Olic perdeu grande oportunidade, pois preferiu tentar o passe a Van Buyten, em vez de finalizar, após bom lançamento de Lahm. Com isso, a decisão foi para as penalidades.

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