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No Rio, o tênis é barulhento

Juiz chega a pedir "respeito" aos torcedores nas semifinais deste sábado. Argentino Del Potro e britânico Andy Murray estão na decisão do torneio de simples

Por Thiago Prado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 ago 2016, 19h46 - Publicado em 13 ago 2016, 19h42

Não foi nada fácil o trabalho da arbitragem para conter o público do tênis na tarde deste sábado no Parque Olímpico. Cânticos da torcida argentina, provocações futebolísticas, manifestações políticas e até uma criança chorando fizeram o juiz pedir respeito do público que acompanhou as vitórias do britânico Andy Murray e do argentino Juan Martín Del Potro.

As partidas semifinais no Centro de Tênis começaram às 12h. O japonês Kei Nishikori foi derrotado por Murray por 2 sets a 0 (parciais de 6/1 e 6/4) em um jogo com público baixíssimo. Alguns gritos de “Vai Corinthians, “Vasco” e “Ão, ão, ão, segunda divisão” incomodaram os jogadores, mas nada que se compare ao clima de balbúrdia da partida seguinte entre Del Potro e o espanhol Rafael Nadal.

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Desde o primeiro game, a torcida argentina desfilou o seu repertório de cânticos de incentivo. Inspirada na Copa do Mundo, os brasileiros devolviam com o grito: “Mil gols, mil gols, (…), só Pelé, só Pelé, Maradona cheirador”.  Muitos assobios e alguns gritos de torcedores retardaram vários saques dos tenistas ao longo das mais de três horas de partida. “Silence, please”, pedia insistentemente a arbitragem. Del Potro acabou vencendo o jogo por 2 sets a 1 (parciais de 5/7, 6/4 e 7/6).

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Houve espaço até para manifestações políticas na tarde deste sábado. Gritos isolados de “Fora, Dilma” e “Fora, Temer” foram, no entanto, sucedidos por vaias potentes da grande maioria da torcida. Desde terça-feira passada, os protestos políticos dentro das arenas estão autorizados pela Justiça do Rio. 

O tênis não foi a única modalidade olímpica a receber reclamações de jogadores pela falta de educação do público. A natação – que exige um silêncio do público na largada dos atletas – também passou pelo mesmo problema nos jogos. O ex-nadador Mark Spitz, comentarista do Sportv na Olimpíada, também condenou o comportamento de alguns torcedores brasileiros.    

 

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