Figura fácil nos últimos tempos, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi ao Pacaembu na noite desta quarta-feira para assistir ao duelo entre Corinthians e Santos, pela semifinal da Copa Libertadores, e negou que fará pressão para levar ao Morumbi o mando da equipe que passar.
‘Isso cabe exclusivamente aos clubes, eles têm total autonomia, eu respeito’, disse inicialmente o dirigente à Rádio Estadão/ESPN. Em seguida, no entanto, insinuou preferência pelo estádio do São Paulo, clube do qual é torcedor e conselheiro.
‘É claro que, em primeiro lugar, deve ser levado em consideração o bem-estar do torcedor. Eu recomendaria apenas isso: um lugar onde o torcedor tenha acesso fácil e segurança de encontrar o lugar pelo qual pagou. A praça esportiva deve ser escolhida de acordo com a importância de cada partida’, emendou.
Caso o Corinthians se classifique, o presidente Mário Gobbi já avisou que fará questão de decidir a competição no Pacaembu, assim como ao longo de toda a campanha na competição nacional.
Desde a gestão de Andrés Sanchez, atualmente diretor de seleções da CBF, o clube do Parque São Jorge não manda suas partidas no estádio de propriedade do rival São Paulo, como fazia antigamente.
Já o Santos, presidido por Luis Álvaro Ribeiro, abriu mão da Vila Belmiro nas finais do Campeonato Paulista deste ano e foi campeão no Morumbi ao derrotar o Guarani.