No Bahrein, Ecclestone avisa: ‘Não posso cancelar o GP’

Chefão da Fórmula 1 garante realização da prova, mesmo depois de incidentes

Por Da Redação
20 abr 2012, 09h51

Michael Schumacher nos treinos para o GP do Bahrein (Tom Gandolfini/AFP/VEJA)

“Pode ser que não tenha nada a ver com este país, pode ser por outro motivo, não sei”, disse o dirigente, sobre os temores da Force India

O principal dirigente da Fórmula 1, o britânico Bernie Ecclestone, anunciou nesta sexta-feira que a controvérsia sobre os casos de violência no Bahrein no fim de semana do GP da categoria não impedirá a realização da prova. Falando no circuito de Sakhir, Ecclestone afirmou que não entende os temores da equipe Force India, que decidiu não participar da segunda sessão de treinos livres no Bahrein, alegando falta de segurança. Ecclestone foi categórico: a quarta corrida do mundial de Fórmula 1 deste ano vai acontecer, com ou sem tensão política. “Não posso cancelar a corrida. Aqui estamos, temos um acordo para estar aqui. Só as autoridades esportivas nacionais deste país podem pedir à FIA pela suspensão, se assim quiserem”, avisou ele.

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Ecclestone disse não entender por que a Force India está tão preocupada com a segurança, e disse que ele mesmo se ofereceu para acompanhar pessoalmente a equipe na saída do circuito. “Podem ter recebido uma mensagem, uma ameaça, e de fato talvez sejam um possível alvo, por algum motivo. Pode ser que não tenha nada a ver com este país, pode ser por algum outro motivo, não sei”, especulou o britânico. A equipe indiana tomou a decisão de deixar o treino para que seus funcionários pudessem voltar rapidamente ao hotel onde estão hospedados. A Force India emitiu um comunicado justificando “motivos de logística” para não participar do segundo treino livre. Na quarta-feira, a escuderia informou que um dos veículos nos quais viajava parte dos funcionários deparou-se com uma manifestação e um coquetel molotov explodiu perto deles.

(Com agência EFE)