Neymar dificilmente consegue sair às ruas sem a sua segurança particular. ‘Depende da rua!’, gargalhou o jogador do Santos, principal sensação do futebol brasileiro, cobiçado pelos espanhóis Real Madrid e Barcelona e alvo de assédio da imprensa internacional e de garotas histéricas. A badalação parece não incomodar o novato, embora ele prefira ceder um pouco dos holofotes aos seus companheiros.
Em jantar, Neymar combate boatos
Até Paulo Henrique Ganso, contudo, já não consegue competir com Neymar. À medida que a fama do atacante aumentou nos últimos meses, a do amigo diminuiu. Antes considerado um atleta em iminência de se transferir para um grande clube europeu e visto como a solução para a armação da Seleção Brasileira, o meia passou a ficar constantemente lesionado e perdeu espaço midiático.
Neymar ainda fez média com o seu comandante. ‘Dos técnicos que tive, o Muricy é o melhor’, elegeu, sem se esquecer de enaltecer alguns dos seus ex-treinadores, como Ney Franco, com quem trabalhou na Seleção Brasileira Sub-20. Após a vitória no clássico sobre o Corinthians, Muricy Ramalho também se mostrou orgulhoso por dirigir o astro que os maiores clubes espanhóis querem contratar.
O discurso político de Neymar não é abalado nem no instante de confrontar dois companheiros, um de Seleção Brasileira e outro de Santos. ‘Leandro Damião ou Borges? Não sei quem é melhor’, sorriu. ‘Os dois fazem muitos gols. A diferença é que o Damião está começando agora, no Internacional, e o Borges é mais velho. Mas eles marcam gols de todos os jeitos: com a bola rolando, com ela dominada, de cabeça… Para mim, é tudo igual’, afirmou.