Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Neymar se consagrou, a seleção brasileira não convenceu

Por Por Javier Tovar
20 dez 2011, 16h39

O ano de 2011 foi marcado pela consagração de Neymar como o grande craque atual do futebol brasileiro, levando o Santos a conquistar a Taça Libertadores e despontando como grande promessa da seleção, que fracassou na Copa América e não convenceu nos amistosos que disputou.

Aos 19 anos, a fama do jovem atacante já ultrapassou as fronteiras do Brasil, onde garotos da sua idade copiam seu visual ao adotar o moicano e fãs histéricas o acolhem aos gritos, como se fosse um ‘pop star’.

A ‘Neymarmania’ também contagiou os grandes clubes europeus como o Real Madrid e o Barcelona, porém o mais famoso dos ‘Meninos da Vila’ surpreendeu a todos ao anunciar em novembro que ficaria no Santos até 2014, ano em que o Brasil receberá a Copa do Mundo.

Neymar já teve uma oportunidade de ser tornar campeão Mundial com seu clube neste ano, mas teve que se curvar diante da superioridade do Barça, do argentino Lionel Messi, que goleou o ‘Peixe’ por 4 a 0 na decisão, no último domingo em Yokohama.

“Eles nos ensinaram a jogar futebol”, comentou o atacante, que antes mesmo da competição tinha confessado: “na minha opinião, Messi é o melhor”.

Mesmo assim, não foi à toa que o time catalão mostrou seu interesse na contratação de Neymar.

Além de ter grandes atuações com o Santos, o atacante foi o grande destaque da seleção brasileira neste ano, com oito gols em 15 partidas.

Continua após a publicidade

O jovem craque é considerado a pedra angular do grande projeto de renovação do técnico Mano Menezes na sua tentativa de rejuvenescer a equipe, que na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul tinha uma média de idade de 29 anos e 3 meses, a mais alta entre todas as seleções que participavam do torneio.

Para marcar ainda mais sua diferença com seu predecessor Dunga, Mano também mostrou sua intenção de resgatar um estilo de jogo ofensivo, mas após um ano e meio de trabalho, a equipe não encontrou seu ritmo e teve atuações aquém do esperado, sem vitória expressiva diante de grandes seleções.

Sem ter que disputar eliminatórias, o Brasil terminou o ano com nove vitórias, cinco empates e duas derrotas.

A primeira foi por 1 a 0 contra a França em fevereiro, e na segunda tomou um ‘baile’ da Alemanha em agosto, numa partida em que o placar de 3 a 2 não refletiu a dominação arrasadora da ‘Mannschaft’ sobre o jogo.

O episódio mais humilhante do ano talvez tenha sido a eliminação nas quartas de final da Copa América diante do Paraguai, quando os brasileiros perderam quatro cobranças na disputa de pênaltis.

“No primeiro semestre tivemos muitas dificuldades porque era o início de um novo trabalho, mas no segundo fomos melhores. A imagem final deste ano é excelente, pouco a pouco estamos chegando mais perto no nível esperado”, se defendeu Mano Menezes recentemente.

Continua após a publicidade

Nos dois últimos amistosos no ano, o Brasil venceu com facilidade o Gabão e o Egito pelo mesmo placar de 2 a 0, mas a vitória mais expressiva aconteceu em outubro no México, numa virada espetacular por 2 a 1 diante da seleção local, quando Ronaldinho acabou com um jejum de gols de quatro anos com a ‘canarinha’.

“Tenho a consciência tranquila, sabíamos que iriamos passar por momentos delicados, é o preço que se paga por uma transformação tão radical”, explicou Mano.

O treinador espera convencer os céticos ao conquistar o inédito ouro olímpico em Londres no ano que vem.

“Já tenho uma ideia clara do que vamos fazer, tenho uma equipe na cabeça para disputar grandes Olimpíadas. Vamos fazer o amistoso de fevereiro com a Seleção principal, mantendo um percentual de jogadores com idade olímpica”, completou, referindo-se ao fato de o torneio de futebol olímpico aceitar apenas três atletas acima de 23 anos.

Este primeiro amistoso da seleção brasileira em 2012 será realizado no dia 29 de fevereiro, contra um adversário que ainda não foi definido.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.