O número dois do tênis mundial, Rafael Nadal, criticou nesta sexta-feira o calendário do circuito masculino, que separa apenas alguns dias entre a final do US Open e as semifinais da Copa Davis, e revelou que não descarta uma greve como medida de pressão.
“Não descarto nada”, destacou o campeão espanhol, que hoje bateu o francês Richard Gasquet na primeira partida de simples do confronto entre Espanha e França pelas semifinais da Davis, quatro dias após sua final do US Open contra o sérvio Novak Djokovic.
“Não gostaria de chegar a uma greve, porque gosto de jogar, mas é preciso fazer alguma coisa”.
“Como a ITF (Federação Internacional de Tênis) não quer escutar ninguém, parece que a única forma de obter algo é com pressão”.
Nadal, que perdeu a final do US Open após mais de quatro horas de partida, estimou hoje que “a integridade física dos jogadores está em risco devido à sequência de jogos”.