O departamento jurídico do Palmeiras se reuniu nesta segunda-feira para analisar a situação do zagueiro Henrique, expulso na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil, contra o Grêmio. Os advogados do clube analisam a súmula da partida, que foi divulgada pela Confederação Brasileira de Futebol. No documento, o árbitro Ricardo Marques Ribeiro aponta o palmeirense como um dos causadores da confusão.
‘Aos 38 minutos do segundo tempo, expulsei diretamente o jogador Henrique, por partir em direção ao seu adversário Edilson de forma agressiva, além de gesticular de maneira ostensiva. Imediatamente, o jogador atingido revidou com um empurrão e um soco no rosto. Ato contínuo, eu o expulsei também’, escreveu o árbitro.Ricardo Marques Ribeiro explicou que não viu o início da briga, mas foi alertado por seus auxiliares. ‘Informo ainda que não presenciei o início da ocorrência, sendo alertado pelo assistente Márcio Eustáquio Santiago e ainda pelo quinto árbitro, Emerson Augusto de Carvalho, que me informaram ser o iniciador da ação’.
Na semana passada, o Palmeiras já contestava a expulsão de Henrique. Logo depois da partida, o clube manifestou o interesse de pedir a anulação do cartão vermelho no Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Apesar de o procurador do STJD, Paulo Schmitt, descartar a hipótese, a cúpula alviverde ainda estuda uma forma de tentar livrar o zagueiro da suspensão automática, que o impede de atuar na primeira partida da final da Copa do Brasil, dia 5, contra o Coritiba.
O atrito entre os jogadores de Palmeiras e Grêmio começou depois que Barcos sofreu uma falta na entrada da área, cometida por Rondinelly, que acabou expulso. O argentino foi cercado por gremistas quando ainda estava no chão, e Henrique correu para perto dos jogadores. Em meio às discussões, o palmeirense foi atingido por um soco de Edilson.