Morto em acidente, câmera da Globo começou como porteiro do SBT
Ari Júnior trabalhava na emissora carioca desde os anos 90 e, atualmente, integrava a equipe do Planeta Extremo e fazia coberturas esportivas
O cinegrafista da Rede Globo Ari Ferreira de Araújo Júnior, 48, morto nesta terça-feira (29) no acidente de avião da Chapecoense, começou sua carreira como porteiro da afiliada do SBT em Goiânia, segundo o G1. Começou a trabalhar com as câmeras na mesma emissora e, na década de 90, passou à TV Anhanguera, afiliada da Globo em Goiás.
Em 1997, passou a trabalhar na Globo paulista e, em 2012, foi convidado para a TV Globo no Rio. Atualmente, integrava a equipe do programa Planeta Extremo, além de participar de coberturas esportivas.
Ari deixa a esposa e três filhos.
Nas redes sociais, profissionais da Globo elogiaram o talento do colega:
Por meio de nota, a Rede Globo lamentou a morte de Ari e demais profissionais da emissora mortos no acidente:
“Os nossos repórteres Guilherme Marques e Guilherme Laars e o repórter cinematográfico Ari de Araújo Jr. estavam no voo com o time da Chapecoense. Eles preparavam uma matéria especial para o Esporte Espetacular. Neste momento de dor e expectativa, aguardamos notícias oficiais das autoridades colombianas e prestamos toda a solidariedade às famílias de nossos colaboradores e amigos”.
Ao todo, 21 jornalistas estavam a bordo do avião da LaMia que caiu próximo a Medellín, na Colômbia. Apenas um deles sobreviveu: Rafael Henzel, 42, que está na UTI, mas tem quadro considerado estável.