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Morreu Socrátes, aos 57 anos, vítima de uma infecção intestinal

Por Por Anella Reta
4 dez 2011, 11h49

O ex-ídolo do futebol brasileiro, Sócrates, de 57 anos, faleceu na madrugada deste domingo devido a uma infecção intestinal, informou em um comunicado o hospital Albert Einstein de São Paulo, onde se encontrava internado.

Sócrates Brasileiro Sampaio de Sousa Vieira de Oliveira, ex-capitão da Seleção brasileira, morreu “às 04H30 em consequência de um choque séptico”, provocado por uma infecção intestinal, informou a instituição médica em um breve comunicado.

No sábado, o hospital havia informado que, depois de sofrer uma intoxicação alimentar, o estado de saúde do ex-ídolo do Corinthians de São Paulo era grave, por isso estava conectado a um respirador e era submetido a diálise.

Esta foi a terceira internação hospitalar do ex-jogador, já que, em agosto e setembro, também foi hospitalizado, e inclusive colocado em terapia intensiva depois de apresentar um delicado quadro de homorragia digestiva.

O ex-meia, médico de profissão e conhecido pelo apelido de “Doutor”, reconhece então publicamente ter tido problemas com o álcool, especialmente durante sua época de jogador, e apresentar uma cirrose hepática.

“Quem bebe diariamente é alcoólico”, afirmou Sócrates em uma entrevista à TV Globo, quando admitiu sua dependência à bebida.

Em uma recente entrevista ao canal SporTV, Sócrates afirmou que via o álcool como “um companheiro” e que a bebida não chegou a prejudicar seu rendimento dentro de campo.

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“O uso do álcool não afetou minha carreira. Inclusive, porque nunca tive estrutura física para jogar futebol. (…) O futebol se tornou uma profissão para mim apenas aos 24 anos. (…) Era muito magro e não tive possibilidade de ter uma preparação física adequada”, assegurou.

Segundo o jornal Folha de São Paulo, Sócrates não será velado e deve ser enterrado ainda na tarde deste domingo, na cidade de Ribeirão Preto, onde estreou como jogador em 1974 no Botafogo Futebol Club.

O mítico jogador atuou ao lado de nomes como Zico e Falcão e, inclusive, foi capitão da Seleção brasileira nos Mundiais da Espanha-1982 e México-1986.

No Corinthians, onde foi um dos maiores ídolos da apaixonada torcida alvinegra, fundou a chamada ‘Democracia Corinthiana’, um movimento que surgiu na década de 1980, em plena ditadura militar, na qual todas as decisões do clube, como contratações, treinamentos e concentrações, eram tomadas através da votação de todos seu integrantes.

Neste domingo, o ‘Timão’ enfrenta seu adversário Palmeiras em uma partida decisiva pela última rodada do Campeonato Brasileiro, no qual pode coroar-se campeão pela quinta vez.

O clube divulgou uma nota de despedida do craque, que, segundo a direção do clube, proporcionou lindos gols e um futebol magistral.

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“O domingo começou triste para o futebol brasileiro, principalmente para os conrinthianos”, assinala a nota de pesar do ‘Timão’.

“O clube e a torcida Fiel se despedem com tristeza do Magrão, mas também estamos gratos pela honra de termos visto um dos maiores jogadores da história do futebol vestindo a camisa alvinegra”.

“Obrigado pelos lindos gols, pelos toques geniais, pelo futebol magistral que apenas Sócrates tinha”, enfatiza o comunicado do Corinthians.

O jogador Ronaldo, outras das principais figuras do ‘Timão’, onde começou a jogar este ano, também recordou o ídolo em uma breve mensagem em seu twitter oficial: “O dia começou triste. Descanse em paz, dr. Sócrates”.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por sua vez, anunciou que em todas as partidas da última rodada do torneio, que começam às 17H00, será feito um minuto de silêncio em homenagem a “um dos jogadores mais brilhantes da história da seleção brasileira”.

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