
O armador argentino Montillo, principal jogador do Cruzeiro, tem reclamado bastante da forte marcação que vem sofrendo dos adversários. No último jogo da Raposa, contra a Chapecoense, pela Copa do Brasil, o atleta teve uma atuação discreta, e Montillo justifica que até quando a equipe catarinense tinha a posse de bola, que ele continuava marcado.
‘Às vezes é difícil jogar uma partida quando o treinador adversário faz marcação individual. Contra a Chapecoense um marcador ficou comigo até quando o time deles tinha a bola. Mas, não vai acontecer em todos os jogos. É normal marcação individual como no ano passado também. Tenho que achar este espaço. Jogar com certos times vai acontecer. É tratar de achar os espaços’, disse.
Outra justificativa dada por Montillo para queda de rendimento no seu futebol e o novo esquema adotado pelo técnico Vágner Mancini, que passou a escalar o time celeste no 4-3-3. Segundo ele, quando o Cruzeiro atua com três atacantes, normalmente dois abrem pelos lados do campo, e ele é obrigado a atuar no meio, sem possibilidade de cair pelas laterais, o que facilita a marcação.
‘O que acontece é que, com três atacantes, é tirado o espaço das laterais para eu cair e fica mais fácil para uma marcação individual. Fico apenas pelo meio e tenho menos espaços para tirar essa marcação individual. Mas, de qualquer forma, eu tenho de achar o espaço correto para ajudar, senão tenho de falar com o Mancini para ver o que melhorar em campo’, declarou.
Questionado se seria melhor a entrada de mais um armador do time, Montillo afirmou que sim. ‘Se entra outro meia, o marcador tem de dividir a responsabilidade. Mas aqui quem escala é o Vágner Mancini, estou com ele se quiser jogar com três atacantes e achar que é bom para o time. Vou fazer sacrifício de tentar fugir da marcação, fazer o melhor para o Cruzeiro’, finalizou.