
Em entrevista coletiva concedida na tarde desta sexta-feira, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro, o presidente José Maria Marin anunciou os nomes do ex-árbitro Edson Rezende de Oliveira e do ex-assistente Aristeu Leonardo Tavares para o comando da Corregedoria e da Ouvidoria da Comissão de Arbitragem, respectivamente.
Com a intenção principal de distinguir o erro humano do dolo, a comissão fiscalizará a atuação dos árbitros nas partidas das quatro divisões do futebol nacional. Marin fez questão de esclarecer que não possui nenhum contato pessoal com os escolhidos.
‘Não existe nenhuma relação de amizade, não existe nenhuma participação de federação ou clubes na indicação. Eu me preocupei apenas com o currículo e, principalmente, com o passado de ambos. Posso garantir que todas as informações que eu obtive foram as melhores possíveis, principalmente sobre os conhecimentos de arbitragem’, disse.
Além da criação da comissão, Marin também anunciou que os árbitros e assistentes passarão a utilizar aparelhos de comunicação durante as partidas, que também passarão a contar com mais dois árbitros auxiliares, posicionados nas linhas de fundo do gramado. As medidas, a principio, serão adotadas para as partidas da Série A, mas a expectativa é de sejam estendidas às quatro divisões nacionais.
A CBF gastará cerca de R$ 2 milhões com essas novidades, mas de acordo com o presidente o valor será ínfimo se o objetivo principal for alcançado: levar as famílias brasileiras de volta aos estádios.