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Maradona exige título da Argentina: ‘Se não ganharmos, que nem voltem’

Ex-craque se disse confiante na vitória de seu país na decisão da Copa América diante do Chile. Mas botou ainda mais pressão na equipe de Messi

Por Da Redação
23 jun 2016, 10h20
Maradona e Messi
Maradona e Messi (VEJA)

Diego Armando Maradona encontrou uma forma inusitada de encorajar a seleção argentina a encerrar um jejum de 23 anos sem títulos: pressionando os atletas ainda mais. Nesta quarta-feira, dia em que sua atuação mais memorável, diante da Inglaterra na Copa de 1986, completou 30 anos, o ex-jogador se disse confiante na vitória da equipe de Lionel Messi diante dos chilenos, domingo, em Nova Jérsey, na decisão da Copa América Centenário. Mas alertou que um novo fracasso não será tolerado pelos torcedores.

“No domingo, ganharemos com certeza. E se não ganharmos, que eles (jogadores) nem voltem”, alfinetou o ex-craque, durante programa do canal C5N dedicado a recordar a “Mão de Deus” e o “gol do século”, de três décadas atrás.

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A campanha na competição sinaliza um favoritismo para a Argentina, que tem 100% de aproveitamento em 5 jogos e já venceu o próprio Chile, na estreia, por 2 a 1, sem Messi. No entanto, os recentes traumas podem afetar o psicológico da equipe: a seleção adulta não conquista um título desde a Copa América de 1993 e perdeu duas finais nos últimos dois anos (para a Alemanha, na Copa do Mundo no Brasil, e para o próprio Chile, na Copa América do ano passado).

Recentemente, outra declaração forte de Maradona causou impacto na seleção – aparentemente positivo. O herói do Mundial de 1986 foi flagrado em conversa com Pelé dizendo que Messi não tinha “personalidade de um líder”. Coincidentemente ou não, o craque do Barcelona engatou sua melhor sequência na seleção e vem sendo o comandante da equipe na campanha nos Estados Unidos.

Diego Maradona Júnior, o filho não reconhecido por Maradona
Diego Maradona Júnior, o filho não reconhecido por Maradona (VEJA)

Maradona sai em defesa de Messi e chama Neymar de mal educado
Maradona sai em defesa de Messi e chama Neymar de mal educado (VEJA)

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As agressões a jornalistas

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Maradona tem um vasto histórico de confusões com jornalistas. No último desentendimento, em agosto deste ano, ele deu um tapa na cara de um repórter ao ser irritar com uma pergunta sobre seu ambiente familiar. “Nem vocês nem seus chefes vão me dizer o que tenho que fazer. Eu tenho um ambiente feliz. Parem de me incomodar, porque tenho 53 anos, já não sou o Dieguito, sou o Diego Armando Maradona”, gritou após a agressão. Esse incidente, no entanto, foi insignificante perto do que Maradona aprontou em 1994: irritado com a presença de jornalistas de plantão em frente à sua mansão, Maradona usou uma espingarda de ar comprimido e atirou contra eles. Por sua atitude, foi condenado a dois anos de prisão, mas escapou de ir para a cadeia após pagamento de fiança.

Pelé e Maradona se abraçam em evento da Fifa em Roma, em 2000
Pelé e Maradona se abraçam em evento da Fifa em Roma, em 2000 (VEJA)

Careca, do Brasil e Maradona, da Argentina durante o jogo entre Brasil 0 x 1 Argentina, partida válida pela Copa do Mundo de Futebol, no Estádio Delle Alpi
Careca, do Brasil e Maradona, da Argentina durante o jogo entre Brasil 0 x 1 Argentina, partida válida pela Copa do Mundo de Futebol, no Estádio Delle Alpi (VEJA)

Na partida contra a Nigéria, Maradona sai acompanhado de uma enfermeira para realização do teste anti-doping
Na partida contra a Nigéria, Maradona sai acompanhado de uma enfermeira para realização do teste anti-doping (VEJA)

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Os xingamentos no hino

Maradona não é o tipo de pessoa que se intimida com vaias, nem mesmo vindas de um país inteiro. Na final da Copa de 1990, diante da Alemanha, a torcida italiana (ainda doída pela derrota da Azzurra para a Argentina na semifinal) vaiou o hino argentino no Estádio Olímpico de Roma. Inconformado, o então jogador do Napoli não teve dúvidas e xingou os torcedores italianos (“hijos de p…”) em alto e bom som, diante das câmeras de TV. Após a partida, ainda negou um cumprimento ao brasileiro João Havelange, então presidente da Fifa e seu grande desafeto. 

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A batalha campal de 1984

Maradona não foi feliz em sua passagem pelo Barcelona, entre 1982 e 1984. Sua trajetória no clube catalão chegou ao fim com uma briga generalizada na final da Copa do Rei, diante do Athletic Bilbao, no Santiago Bernabéu. Meses depois de sofrer uma grave lesão após entrada duríssima de Andoni Goikoetxea (que ficou conhecido como “O Açougueiro de Bilbao”), Maradona reencontrou seu algoz na decisão. Derrotado por 1 a 0, Maradona perdeu a cabeça após a partida e iniciou uma briga generalizada, na qual distribuiu voadoras e pontapés. Por sua má conduta, Maradona recebeu três meses de suspensão e foi obrigado a pedir desculpas ao rei Juan Carlos. Pouco depois, deixou o clube para fazer história no Napoli, da Itália. 

Diego Maradona durante visita a 'Gazzeta dello Sport', na Itália
Diego Maradona durante visita a ‘Gazzeta dello Sport’, na Itália (VEJA)

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A briga na Croácia

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A mais recente confusão de Maradona aconteceu na Croácia. Poucos dias depois de participar do Jogo pela Paz e de se encontrar com o papa Francisco, no Vaticano, o ídolo argentino foi flagrado em uma briga na cidade croata de Dubrovnik, onde passava férias. Em um vídeo feito com um celular e divulgado pelo jornal local Dubrovacki, Maradona é visto aos gritos, correndo em direção a outra pessoa, na saída de uma casa noturna, aparentemente bêbado. As imagens são de baixa qualidade, tornando difícil entender o que realmente aconteceu na saída da boate. Mas é possível ouvir o barulho de uma garrafa de vidro quebrando – que, segundo testemunhas, foi arremessada pelo argentino – e xingamentos de Maradona contra seu ex-genro, o atacante argentino Sergio “Kun” Aguero, do Manchester City.

(da redação)

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