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Mano: ‘Recebi em 7 meses na China o que receberia em 6 anos’

Demitido pelo Shandong Luneng, treinador ressaltou questão financeira e disse não se arrepender de ter aceitado proposta da Ásia

Por Da redação
19 jul 2016, 09h40

Mano Menezes não se arrepende de ter deixado o Cruzeiro em boa fase no fim da temporada passada para se aventurar no futebol chinês. O ex-treinador da seleção brasileira descansa em São Paulo depois de ser demitido pelo Shandong Luneng em pouco mais de seis meses de trabalho. Em entrevista ao programa Bem Amigos, do SporTV, nesta segunda-feira, Mano fez elogios ao nível da liga chinesa e foi bastante franco ao falar sobre o benefício financeiro que sua passagem pela Ásia proporcionou.

“Penso muito antes de tomar as decisões e não me arrependo depois. As coisas podem nāo andar exatamente como a gente quer, mas no futebol brasileiro você também pode ficar e acontecer a mesma coisa. É só olhar os técnicos brasileiros sendo demitidos a todo o momento. E tenho que levar em consideração que financeiramente recebi em sete meses o que receberia em seis anos no Brasil. A diferença é muito grande”, disse o técnico gaúcho.

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De novo visual (uma barba grisalha), Mano Menezes elogiou a estrutura do Shandong Luneng, clube que conta com os brasileiros Gil, Jucilei, Aloísio e o argentino Walter Montillo, e da emergente liga chinesa. O técnico, no entanto, se disse “desrespeitado profissionalmente” com a demissão e citou problemas de gestão do clube, que é comandado por uma empresa estatal.

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“Fui desrespeitado como profissional, não como pessoa. Fomos tratados de forma excelente por todos na China, do primeiro ao último minuto. Não tem um porém, a não ser a questão de falta de paciência para construir o trabalho. A gestão do clube é muito difícil.”

Mano Menezes admitiu ter recebido uma  proposta do Internacional, mas disse que não aceitou por diferenças com o presidente Vitorio Piffero – em 2014, o dirigente disse que Mano não tinha “perfil” para  treinar o Inter; meses depois, o treinador foi procurado e disse que não trabalharia com Piffero. “Mantive minha palavra”, disse Mano, nesta segunda-feira.

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