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Mano Menezes e Ney Franco: em busca de uma ‘filosofia de jogo’

Técnicos do time principal e do sub-20 do Brasil pregam um "estilo comum" para as seleções

Por Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
7 dez 2011, 18h45

A busca de uma filosofia de jogo comum a todas as seleções, da base à principal, foi tema recorrente nas palestras dos técnicos Mano Menezes, da principal, e Ney Franco, da sub-20, no Footecon, fórum sobre futebol organizado por Carlos Alberto Parreira. “Tenho discutido com o Ney Franco um estilo comum a todas as seleções. Não falo de posicionamento tático, porque isso depende dos jogadores que você tem em mãos. Mas de um estilo comum para as seleções jogarem”, disse Mano na tarde de ontem.

Hoje, Ney Franco, que acumula a função de coordenador das seleções de base, deixou mais claros os caminhos que ele e Mano estão tomando. Para o treinador, é importante que os meninos da base evoluam de forma que, ao chegar a seleção principal, já estejam adaptados à sua metodologia de trabalho. Para isso, uma orientação já está em vigor: todas as seleções, da sub-15 à principal, devem jogar com linha de quatro jogadores na defesa. “Por enquanto, é só isso que pedimos. Do meio para frente nós não demos direção, mas vamos discutir isso no ano que vem. É fundamental ter uma linha de quatro atrás,e o próximo passo é levar essa questão também aos clubes”, afirmou Ney.

Este ano, o Brasil foi campeão sul-americano nas três seleções de base, além de mundial na sub-20. Ano que vem haverá menos competições, e o tempo mais livre será aproveitado em dois seminários em que esse tipo de projeto comum aos clubes e à seleção será discutido. “O primeiro será com os coordenadores das categorias de base dos clubes brasileiros, e o segundo com os treinadores. Especialmente de clubes que cedem mais jogadores às seleções”, revelou Ney, para quem outra questão a ser levantada é a da importância de competir: “Há uma discussão sobre o que é prioridade: ‘ganhar ou formar?’. Para mim, está muito claro que são as duas coisas. Competir é importante, ganhar é importante. No sul-americano sub-20, os jogadores amadureceram uns três anos em 55 dias de preparação e disputa. O que é preciso é saber como cobrar, para que não se corra o risco de perder uma geração inteira de talentos só porque ela não venceu um campeonato, se isso acontecer”.


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