Luxemburgo é demitido do Atlético-MG
Apesar de elenco caro e experiente, clube acumula resultados ruins e não consegue sair da zona do rebaixamento
“Fiz meu máximo, não tenho nenhum ressentimento com o Kalil e com a diretoria. Lamento muito, porque nos últimos anos foi a última vez que peguei um clube com condição de trabalhar, contratei muitos jogadores e a coisa não fluiu”, disse Luxemburgo.
Três dias após dizer que quem colocou o Atlético-MG na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro iria tirá-lo, o presidente do clube, Alexandro Kalil, mudou de ideia e demitiu Vanderlei Luxemburgo. O técnico foi comunicado de sua saída do cargo no Estádio do Engenhão, após a goleada por 5 a 1 diante do Fluminense, na quinta-feira à noite.
A derrota para o Fluminense foi a 15º do Atlético-MG em 24 jogos no Brasileiro. O time é o 18º colocado, com 21 pontos, quatro pontos a menos que o Avaí, último time fora da zona do rebaixamento. O aproveitamento de pontos é de apenas 29,2%.
“O presidente optou pela minha troca, e o presidente achou natural a minha troca. Entendo, porque ele quer fazer as coisas acontecerem”, disse Luxemburgo, que, no último domingo, após o revés por 3 a 2 para o Vitória, em casa, disse que “não era frouxo” para pedir demissão.
“Fiz meu máximo, não tenho nenhum ressentimento com o Kalil e com a diretoria. Lamento muito, porque nos últimos anos foi a última vez que peguei um clube com condição de trabalhar, contratei muitos jogadores e a coisa não fluiu”, continuou Luxemburgo.
O técnico foi contratado pelo Atlético-MG em dezembro de 2009 e conquistou o título mineiro de 2010. Para a disputa do Brasileiro, pediu a contratação de vários jogadores experientes, como Fábio Costa, Diego Souza, Daniel Carvalho, Rever, e o equatoriano Edson Mendez. A equipe, no entanto, não consegue render.
“Não tenho nenhum problema com os jogadores. O nosso grupo é muito bom, tem muito qualidade, e eles devem se unir ainda mais”, disse Luxemburgo, que afirma ainda acreditar que a equipe se salve do segundo rebaixamento no Brasileiro dos últimos anos – o primeiro foi em 2005.
(com Agência Estado)