O São Paulo que igualou a maior sequência de vitórias da história do clube, com 11 triunfos consecutivos, perdeu duas vezes nesta semana, sendo eliminado pelo Santos e ficado em desvantagem contra a Ponte Preta, na Copa do Brasil. Em meio a um ambiente de crise, Lucas assegura reviravolta.
‘Estou ferido, mas não morto. Vou reverter essa situação junto com meus companheiros! Fãs e admiradores, vocês são minha energia, obrigado!’, escreveu o meia-atacante em seu Twitter.
O clima no CT da Barra Funda, contudo, é de abatimento. Emerson Leão disse ainda em Campinas, após a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, que temia pelo futuro da equipe, já que a diretoria afastou Paulo Miranda a contragosto do técnico e o time demorou a se ajeitar com Rhodolfo atuando pela direita na defesa, com o canhoto Edson Silva do outro lado.
Tanto Paulo Miranda quanto Piris, que perdeu vaga por opção do treinador para Douglas estrear como titular, treinaram entre os reservas, em atividades leves com bola, enquanto os titulares apenas deram voltas no campo antes de realizar trabalho de recuperação física.
Entre os suplentes, estava Jadson, meia que custou R$ 9 milhões mais a cessão de 30% dos direitos econômicos de Wellington ao Shakhtar Donetsk e que nessa quarta-feira nem saiu do banco de reserva no Moisés Lucarelli. O camisa 10 também se manifestou em seu microblog.
‘Sempre acompanho meus seguidores. Sei que não são todos, mas muitos estão me criticando hoje. O mundo dá voltas, as coisas vão melhorar’, previu o jogador, que republicou mensagem de um torcedor em sua defesa. ‘Sabe o que é Jadson, os corneteiros adoravam o Marlos, o Carlinhos Paraíba, o Cléber Santana. Não se conformam até hoje. Liga não’, disse, irônico, o fã de Jadson.
Para diminuir o mau ambiente, o São Paulo joga na próxima quinta-feira, no Morumbi, com a necessidade de vencer a Ponte Preta por mais de um gol de diferença para chegar às quartas de final da Copa do Brasil. Triunfo por 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis e qualquer outro resultados classifica a Macaca.