
Emerson Leão avisou que um jogador profissional não pode se abater com menos de 4 mil torcedores protestando como fizeram parte dos são-paulinos durante toda a derrota para a Portuguesa. Mas Lucas, aos 19 anos, sentiu o baque. Caminhou cabisbaixo quando foi substituído e, no Twitter, admitiu como é complicado lidar com a pressão.
‘Tá osso!!!!!!!!!!!! OSSO OSSOO OSSOOOOOOOO!!!!! €#%úÑ#%’, escreveu o meia-atacante em seu microblog, como se soltasse palavrões para desabafar diante do que viveu durante a noite deste sábado no Canindé.
Para apoiar o jogador, um torcedor enviou uma mensagem que pedia para ele não se prejudicar pelo que ocorrer com o time e o técnico. Mas o camisa 7 confessou seus problemas. ‘Difícil é não deixar influenciar… Mas valeu’, publicou o atleta, que ainda respondeu à garantia de um torcedor de que quem foi ao estádio da Lusa não representa a nação tricolor. ‘Tomara’, limitou-se a dizer.
O abatimento da principal aposta da diretoria para esta geração formada no centro de treinamento em Cotia é claro. Antes da partida contra a Portuguesa, Lucas foi chamado de Marcelinho, alcunha com a qual foi profissionalizado por se parecer e ter jogado em uma escolinha do ídolo do Corinthians. Os revoltados ainda chamaram o atleta de ‘mentiroso’, por não mostrar ainda o potencial que parecia ter.
A tristeza pela eliminação na Copa do Brasil também fica evidente em seu Twitter. O jogador não utilizava seu microblog desde a véspera da derrota para o Coritiba. E diminuiu suas entrevistas desde as longas declarações ao deixar o Couto Pereira logo depois dos 2 a 0 a favor da equipe paranaense.
Entre os fãs que apoiaram o meia-atacante no Twitter, um deles sugeriu conversas com Rogério Ceni e Luis Fabiano, algo que Lucas sempre tem feito. Como uma demonstração de esperança, o camisa 7 citou seus familiares. ‘Bom, como diz minha mãe, não há mal que não termine. Fiquem com Deus! Abraço.’