O meia Lopes, com passagens por grandes do futebol brasileiro, como o Palmeiras, foi personagem de mais uma polêmica. O jogador, contratado pelo Metropolitano-SC para a disputa do Estadual, estava relacionado para a partida do final de semana, diante da Chapecoense, fora de casa, mas não apareceu para a viagem e nem deu sinal de vida à direção do clube até esta segunda-feira.
O ‘desaparecimento’ do atleta, que teve final nesta tarde, quando ele entrou em contato com a cúpula do Metrô e disse ter passado por problemas pessoais, rendeu ao meio-campista a rescisão de seu contrato, apenas uma semana depois de sua estreia.
‘Ele alegou problemas de cunho pessoal, onde não coube a mim entrar em muitos detalhes. Disse também que não coseguiu entrar em contato. Pela gravidade do fato, por ser um jogo importante, com a nossa equipe brigando pela classificação, nós decidimos desligá-lo do clube’, explicou o diretor de esportes Ericsson Luef, em entrevista à GE.Net.
Lopes ‘Tigrão’, como ficou conhecido, fez nove gols na Copa Libertadores de 2001 pela equipe de Palestra Itália, e tem um histórico de episódios conturbados. Pouco antes do sucesso, ele havia sido suspenso por quatro meses devido ao uso de cocaína.
Desde então, não conseguiu se firmar em outras tradicionais agremiações do país, como Flamengo, Fluminense, Santos e Cruzeiro. Após três anos no Japão, ele retornou em 2009 para o Atlético-MG, novamente sem grande sucesso.
No Ceará, em 2010, e no Volta Redonda, em 2011, acabou dispensado por ‘motivos extra-campo’. Segundo o dirigente, no entanto, o histórico do atleta não teve influência na decisão. ‘Não é por ser o Lopes. Qualquer um que fizesse isso teria a mesma punição’, garantiu.